Efeito autorreparador em primer carregado com inibidor de corrosão encapsulado em haloisita.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Carvas, Gabriela Silva Ferreira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
EIS
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/3/3137/tde-12092019-143206/
Resumo: O objetivo deste trabalho é avaliar o efeito autorreparador de um primer alquídico base solvente (SB) e um primer acrílico base água (WB) aditivados com nanocontainers de haloisita carregados com inibidor de corrosão dodecilamina (DDA) aplicados em aço carbono. O efeito inibidor da dodecilamina foi avaliado através de ensaios eletroquímicos de espectroscopia de impedância eletroquímica (EIS) em diferentes condições, sendo verificada que a sua eficiência aumenta em meio ácido. Com o intuito de aumentar o lúmen da haloisita, gerando mais capacidade de carregamento de inibidor, a haloisita foi tratada com ácido sulfúrico 2 mol/L por 6 h a 55 °C. A haloisita tratada foi caracterizada através de análises termogravimétricas (TGA) e microscopia eletrônica de varredura (MEV). Em seguida, a dodecilamina foi carregada em haloisita tratada, através da técnica de pulso de vácuo. A cinética de liberação do inibidor de dentro da haloisita foi estudada através da técnica de EIS, onde foi constatada que a sua atuação é dependente do pH, com maior velocidade de liberação em pH 2. Os nanocontainers foram adicionados em um primer alquídico base solvente e um primer acrílico base água para a avaliação da resistência à corrosão dos sistemas através de espectroscopia de impedância eletroquímica (EIS), técnica de varredura com eletrodo vibratório (SVET) e ensaios acelerados de corrosão em câmara de névoa salina (SSC). A aderência dos dois sistemas foi avaliada através do ensaio de aderência por tração (pull-off). Para os dois sistemas avaliados foi possível verificar o efeito autorreparador, porém ele não foi tão longo, provavelmente devido à baixa eficiência no carregamento da dodecilamina na haloisita. A análise de custo da haloisita carregada com dodecilamina mostrou a necessidade de otimização dos processos de carregamento a fim de viabilizar o projeto na indústria de tintas.