Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Teixeira, Adriano Marcus Urizzi |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/23/23134/tde-13122013-144019/
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Resumo: |
Com o crescente apelo estético nos procedimentos odontológicos e a diminuição de terapias invasivas por cáries, o clareamento dentário tem se tornado cada vez mais difundido e desejado. A busca pela perfeição no sorriso está ligada a fatores socioculturais e/ou pessoais e a subjetividade da cor pode levar a exageros na busca por mais resultados. Este trabalho teve por objetivo avaliar se a percepção da cor dos próprios dentes pelos sujeitos da pesquisa corresponde à cor real de seus dentes e se os fatores psicológicos autoestima e qualidade de vida interferem nessa percepção. Para tanto setenta e cinco sujeitos foram selecionados após passarem por exame clinico e teste de cor-deficiência de Ishihara. Depois de serem moldados, receberam placas de clareamento superior e inferior e gel de peróxido de carbamida a 16% para realizarem o clareamento caseiro por três semanas. A cor de seus dentes, bem como sua percepção sobre ela foram medidas em cinco momentos: no dia da entrega das placas, uma semana após o uso do gel, duas semanas após o uso do gel, três semanas após o uso do gel e trinta dias após o término do tratamento. A medição foi realizada com um espectrofotômetro Vita Easy shade e a percepção da cor de seus dentes era orientada por uma escala de cores Vita clássica reorganizada por luminosidade indo de B1 a C4, sendo que cada espectro recebeu uma numeração correspondente de 1 a 16. Os voluntários também realizaram um teste de qualidade de vida relacionado a saúde bucal (OHIP) e um teste de autoestima de Rosenberg. Os escores dos dois testes foram confrontados com as medições através do teste de correlação de Spearman e os resultados mostraram não haver correlação para essas variáveis. Através de uma tabela de frequência das trezentas e trinta e cinco medições realizadas observou-se que em 82,09% das delas os voluntários tiveram uma percepção da cor de seus dentes como sendo mais escuros do que eram realmente. Concluiu-se que a maioria das pessoas têm como percepção uma cor mais escura do que seus dentes apresentam realmente em qualquer fase do clareamento e que os fatores psicológicos autoestima e qualidade de vida não interferem nessa percepção. |