Avaliação das medidas de dispersão na pesquisa avícola

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Ribeiro, Pedro de Assunção Pimenta
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/10/10135/tde-28112014-134301/
Resumo: Há pouca literatura acerca dos valores de referência das medidas de dispersão na pesquisa avícola bem como a relação entre tais medidas e o número de aves por repetição e número de repetições e ainda os efeitos de fatores intrínsecos à pesquisa sobre a variabilidade experimental. Com isso, objetiva-se estabelecer faixas de classificação das medidas de dispersão, bem como a relação entre medidas e o número de aves por repetição, número de repetições por tratamento, número de aves abatidas para avaliação de carcaças, número de ovos coletados para análises de qualidade e os efeitos de fatores intrínsecos à pesquisa sobre a variabilidade experimental. Os dados foram obtidos nos trabalhos publicados nos periódicos com classificação Qualis/CAPES nos estratos A1, A2, B1, B2 e B3, na área de zootecnia. Para a determinação das faixas de classificação das medidas de dispersão. Os dados foram correlacionados através da correlação de Spearman, dados qualitativos foram comparados pelo teste de Kruskal-Wallis. As faixas de classificação de coeficientes de variação podem ser utilizadas como balizador da qualidade e confiabilidade dos dados de experimentos com poedeiras comerciais e frangos de corte. A fase de vida ou estágio produtivo de poedeiras e frangos de corte devem ser levados em consideração na comparação de resultados experimentais. O erro padrão da média varia bastante nos parâmetros produtivos de poedeiras e frangos de corte e parece não ser uma medida de dispersão indicada para se comparar a precisão de diferentes experimentos, as suas faixas de classificação servem como referencial da frequência com que se encontra resultados. Coeficientes de variação e erros padrão da média de parâmetros produtivos de frangos de corte e de poedeiras comerciais são menores quanto maior o número de repetições e de aves por repetição. As aves amostradas para o abate nas avaliações de carcaça de frangos de corte devem apresentar o peso médio da parcela. O número de aves amostradas não influencia a variabilidade experimental. Os dias de amostragem para análises de qualidade de ovos não influenciam a variação aleatória. O número ideal de ovos amostrados está entre quatro e cinco ovos por repetição. Em frangos de corte a variabilidade aleatória para variáveis de produção são maiores para aves da linhagem Ross do que para aves da linhagem Cobb. Lotes mistos de frangos de corte apresentam maior variação de ganho de peso do que lotes de machos na fase de criação de um a 21 dias de idade. O rendimento de carcaça e a porcentagem de gordura abdominal apresentam menor variabilidade aleatória em lotes mistos do que em lotes de frangos machos. Para frangos de corte não há efeitos aleatórios que possam aumentar a variabilidade experimental em função da área disponível por ave. Para poedeiras quanto maior o período experimental menor tende a ser a variação aleatória. Poedeiras brancas apresentam menor variação aleatória dos parâmetros produtivos do que poedeiras vermelhas. O coeficiente de variação de parâmetros produtivos de poedeiras comerciais aumenta com o aumento da área disponível por ave.