Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1974 |
Autor(a) principal: |
Sousa, Ivan Sergio Freire de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/0/tde-20240301-153727/
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Resumo: |
Este trabalho de pesquisa originou-se de um paradoxo observado através dos estudos de difusão e adoção de inovações tecnológicas na agricultura: o não relacionamento significativo entre a adoção de inovações tecnológicas pelo empresário rural e a eficiência econômica de suas empresas agrícolas. Apontando as limitações do modelo de ROGERS e HAVENS (1962) para uma explicação sociológica válida do problema, optou-se pela utilização de uma teoria elaborada num alto nível de abstração: a teoria voluntarista da ação. A partir do quadro teórico, selecionou-se como variável independente a racionalidade funcional rural, definida como o ajustamento das ações de um indivíduo aos valores e padrões mais específicos do seu subsistema social, relacionando-a com a variável dependente sob consideração - a eficiência econômica das empresas rurais, entendida como a comparação da rentabilidade obtida pelo agricultor, em relação aos investimentos realizados. Distinguiram-se três tipos de eficiência econômica: 1) a alta eficiência econômica, indicada por uma renda bruta maior do que os custos totais da empresa; 2) a média eficiência econômica, indicada por uma renda bruta maior do que os custos variáveis, mas menor do que os custos totais; 3) a baixa eficiência econômica, indicada por uma renda bruta menor do que os custos variáveis. Foram selecionados dois tipos de hipóteses: a hipótese geral e as hipóteses específicas. A noção de que o subsistema social rural é um subsistema em acentuado processo de mudança social constituiu-se na hipótese geral. A suposição de que os empresários agrícolas com alto índice de racionalidade funcional rural conduzem as suas empresas à eficiência econômica, diferenciando-se, dessa forma, daqueles com índices mais baixos desse tipo de racionalidade, constituiu-se na primeira hipótese específica, sendo a segunda a de que a diferenciação sócio-econômica do meio rural do Município de Piracicaba (divisão do Município em Regiões) interfere significativamente no índice de racionalidade dos seus agentes. A hipótese geral foi submetida a uma análise qualitativa, e as hipóteses específicas foram submetidas a uma análise quantitativa. A população estudada no presente trabalho localizou-se no Município de Piracicaba, Estado de São Paulo. Trabalhou-se com uma subamostra de 175 atores-empresários extraída da amostra-objeto do projeto de pesquisa denominado Classificação e Caracterização das Famílias e das Empresas Rurais do Município de Piracicaba e Suas Necessidades Assistenciais. As principais conclusões obtidas foram: a) O subsistema social rural é um subsistema em acentuado processo de mudança. b) É possível medir-se a racionalidade funcional rural através de uma escala tipo Likert. c) A racionalidade funcional rural relaciona-se estreita e positivamente com a eficiência econômica. d) A diferenciação sócio-econômica do meio rural estudado, só em parte interfere no índice de racionalidade. Dessa forma, o quadro teórico utilizado, formado pela Teoria Voluntarista da Ação, de Talcott Parsons, se revelou extremamente útil na análise do tipo de problema aqui estudado. |