Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Tobaruela, Eric de Castro |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/9/9131/tde-01072021-173958/
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Resumo: |
Progressos consideráveis têm sido feitos no estudo do amadurecimento de frutos climatéricos. Entretanto, o conhecimento acerca dos fatores dependentes e independentes de etileno que regulam o amadurecimento de frutos climatéricos ainda é limitado e o papel da auxina e de outros hormônios relacionados à regulação do amadurecimento permanece por ser elucidado. Estudos têm avaliado o papel da auxina e da interação etileno-auxina no metabolismo secundário em frutos de tomate e destacado a necessidade de aprofundar o conhecimento já existente e melhorar a compreensão do papel de ambos os hormônios na formação do aroma de frutos climatéricos. Neste contexto, o presente trabalho teve como objetivo avaliar a interação etileno-auxina e sua influência no metabolismo de compostos voláteis durante o amadurecimento de tomates (Solanum lycopersicum L.) através de análises metabolômicas e proteômicas comparativas. Para tal, frutos de tomateiro cv. Micro-Tom em estádio mature green foram separados em quatro grupos experimentais: CTRL (sem tratamento); ETHY (tratamento com etileno); IAA (tratamento com ácido indol-3-acético); ETHY+IAA (ambos os tratamentos hormonais). A mudança de cor e a emissão de etileno foram determinadas diariamente. Os perfis metabólicos polares e não polares foram determinados separadamente em frutos 0, 8 e 18 dias de amadurecimento por GC-MS enquanto as análises proteômicas foram realizadas em frutos com 0 e 8 dias de amadurecimento por LC-MS. Compostos voláteis foram analisados em dias específicos. Metabolitos primários e secundários tiveram seus níveis significativamente alterados pelos tratamentos hormonais, assim como as enzimas envolvidas em metabolismos relacionados. Análises de enriquecimento evidenciaram as vias metabólicas que foram significativamente influenciadas pelos tratamentos com etileno e auxina, incluindo em metabolismos secundários, como as vias de biossíntese de terpenoides, carotenoides e compostos voláteis derivados de aminoácidos e ácidos graxos. Por fim, metabólitos primários, metabólitos secundários, enzimas e compostos voláteis importantes para o aroma dos frutos de tomate foram correlacionados em análises de vias metabólicas específicas. Considerando os resultados obtidos, observamos o efeito de cada hormônio estudado na modulação dos metabolismos primário e secundário, e, consequentemente, na formação de compostos voláteis, reforçando não apenas a importância do etileno e da auxina na regulação do amadurecimento, assim como o papel do crosstalk entre etileno e auxina no desenvolvimento do aroma do tomate. |