Crescimento e fisiologia do amadurecimento em frutos de jiló (Solanumgilo)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Mendes, Teresa Drummond Correia
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
BR
Controle da maturação e senescência em órgãos perecíveis; Fisiologia molecular de plantas superiores
Doutorado em Fisiologia Vegetal
UFV
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://locus.ufv.br/handle/123456789/999
Resumo: O jiló é apreciado comercialmente pelo sabor amargo e pela cor verde dos frutos. Para isso, a colheita deve ser feita com frutos imaturos, sem apresentar amarelecimento e a cor vermelha. Durante o crescimento e amadurecimento de frutos ocorrem mudanças físicas, relacionadas ao tamanho, formato e coloração. Também ocorrem alterações químicas, relacionadas à textura e sabor, e alterações fisiológicas, relacionadas à taxa respiratória e à síntese de etileno. Dependendo do comportamento da síntese de etileno e da respiração, ao longo do amadurecimento, os frutos são classificados em climatéricos e não-climatéricos. No entanto, independente dessa classificação, os frutos podem, ou não, apresentar variada sensibilidade ao hormônio. As pesquisas em frutos de jiló ainda são incipientes, sendo necessário esclarecer os processos de crescimento, amadurecimento e o nível de sensibilidade desses frutos ao etileno. Assim, os objetivos desse trabalho foram: avaliar as mudanças físicas e químicas que ocorrem durante o crescimento e amadurecimento de frutos de jiló, determinar o comportamento climatérico e determinar o nível de sensibilidade dos frutos ao etileno. Flores de jiló foram marcadas na data da sua abertura e os frutos foram colhidos a partir do 13º até o 43º dia após a abertura floral, quando se encontravam completamente maduros, para as seguintes avaliações: comprimento, largura, volume, massa fresca, massa seca, cor, firmeza, concentração de clorofila, carotenoides e compostos fenólicos solúveis, acidez, sólidos solúveis totais, teor de açúcares, teor de amido, produção de etileno e respiração. Para verificar a síntese de etileno autocatalítico, frutos no estádio verde maduro permaneceram em atmosfera normal ou rica em 100 μL L-1de etileno, sendo avaliados quanto à produção de etileno, respiração, cor e perda de massa de matéria fresca. A sensibilidade dos frutos ao hormônio foi avaliada nas seguintes concentrações: 0,1; 1; 10; 100 e 1000μL L-1 de etileno, realizando as avaliações de perda de massa de matéria fresca, cor, teor de clorofila, teor de açúcares e teor de amido. Frutos de jiló possuem crescimento do tipo sigmoide simples. Durante o crescimento e amadurecimento ocorrem alterações na cor que são evidenciadas pela redução na concentração de clorofila e elevação da concentração de carotenoides. Também se verifica redução da acidez e firmeza, e aumentos nos teores de açúcares solúveis totais e redutores. Em relação à fisiologia do amadurecimento, frutos de jiló podem ser classificados como climatéricos, com aumento da respiração, do etileno e síntese do etileno autocatalítico, e apresentam alterações na cor simultâneas ao pico de etileno. Frutos tratados com 1000μL L-1de etileno têm sua vida pós-colheita reduzida para 2 dias de armazenamento em relação à cor eo conteúdo de clorofila decresce em todas as concentrações usadas, a partir do 3º dia de armazenamento.