Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Nunes, Thaís Borguezan |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/23/23139/tde-10112016-154529/
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Resumo: |
O objetivo do estudo foi avaliar a prevalência de Disfunção Temporomandibular e fazer uma análise comparativa do perfi l psicoemocional, da qualidade de vida e da presença de dores orofaciais em mulheres com Síndrome de Sjögren (SS) primária. Cinquenta e três pacientes do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HCFMUSP) diagnosticadas de acordo com os critérios propostos pelo American-European Consensus Group (AECG) foram selecionadas e aceitaram participar da pesquisa. Foram aplicados os questionários RDC/TMD para diagnosticar a Disfunção Temporomandibular, DN4 para classifi car o tipo de dor quando presente, BDI para avaliar de forma global a intensidade e localização da dor presente e sua interferência nas atividades de vida diária, SF-36 para avaliar a percepção da paciente quanto ao seu estado geral e sua qualidade de vida, EADS- 21 para diagnosticar fenômenos de ansiedade, estresse e depressão e EPCD para verifi car os pensamentos catastrófi cos para a dor. As pacientes também foram classifi cadas de acordo com ESSDAI para avaliar a atividade da doença SS e de acordo com ESSPRI para avaliar os sintomas de fadiga, secura e dor. Segundo o questionário RDC/TMD, 49,1% das pacientes com SS têm dor miofascial, 9,37% têm deslocamento de disco e 13,2% têm artralgia, 50,9% têm dor na face, 58,5% têm dor de cabeça, 35,8% têm estalo, 17% têm crepitação, 45,3% têm bruxismo, 60,4% têm apertamento diurno e 41,5% têm zumbido. Quanto ao questionário BPI, 74,53% das pacientes relataram melhora da dor com o tratamento instituído. Quanto ao questionário DN4, 11,3% têm dor neuropática. Quanto ao questionário SF-36, todos os domínios tiveram pontuação menor que 50 pontos, exceto os Domínios Capacidade Funcional (52,45 pontos), Aspectos Sociais (60,57 pontos) e Saúde Mental (65,96 pontos). De acordo com o EADS-21, o Domínio Estresse teve maior média (6,02 pontos), seguido por Ansiedade (4,51 pontos) e Depressão (3,53 pontos). O Score EPCD foi de 1,26 pontos e a maioria dos pacientes (83%) teve baixa catastrofi zação. Cerca de 51% das pacientes têm baixa atividade da doença SS (Score ESSDAI =2,7) e 67,9% têm alto nível de sintoma incapacitante (Score ESSPRI>=5). O estudo mostrou que os principais fatores contribuintes para a pior qualidade de vida em pacientes com SS primária são fadiga, depressão, ansiedade, xerose, dor e estresse. |