Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Rodrigues, Jéssica Sainça |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17161/tde-13052024-153409/
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Resumo: |
Introdução: A doença de Sjögren (DSj) é uma das doenças reumatológicas inflamatórias autoimunes mais comuns. Um terço dos pacientes pode apresentar envolvimento extraglandular, sendo que a manifestação de sintomas neurológicos consiste em uma das mais frequentes. Pode-se dividir as manifestações neurológicas da DSj em acometimento periférico e de sistema nervoso central (SNC). Dentre os sintomas do SNC, a queixa de disfunção cognitiva possui alta prevalência. Objetivos: Compreender se há de fato acometimento cognitivo nesta população e propor uma bateria de testes de avaliação para uso na prática clínica. Métodos: Estudo prospectivo, observacional, incluindo paciente com DSj que preenchem os critérios de classificação ACR-EULAR 2016, e frequentam o ambulatório de colagenoses do Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto-SP, com idade entre 18 e 65 anos. Estes pacientes foram submetidos a aplicação de uma bateria de testes de avaliação cognitiva e métricas de atividade de doença (EULAR Sjögren\'s Syndrome Disease Activity Index - ESSDAI). Outro grupo (controle), composto de acompanhantes dos pacientes durante a consulta médica no ambulatório de colagenoses, também foi submetido a mesma bateria de teste cognitivo. Resultados: Setenta e cinco pacientes com DSj participaram deste estudo com 30 controles. Os grupos foram ajustados para as variáveis sexo e escolaridade. O MoCA mostrou-se alterado em 77,3% dos pacientes, além das fases de Cópia e Codificação com esforço no teste de 3P3F indicando disfunção subcortical cognitiva, semelhante aos dados encontrados na literatura. Conclusão: Os dados obtidos comprovam a necessidade de inclusão da avaliação cognitiva como parte obrigatória do exame clínico nestes pacientes, mesmo na ausência de queixas. |