Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Mondelli, Ricardo Lia |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/61/61132/tde-06022012-150523/
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Resumo: |
Introdução: As fissuras bilaterais de lábio e palato sempre apresentaram divergências a respeito de seu tratamento cirúrgico. Nesta pesquisa duas técnicas cirúrgicas para correção de fissuras de lábio bilaterais, a Clássica de Spina (grupo S) e a de Spina modificada pelo Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais da Universidade de São Paulo (HRAC-USP) (grupo TD) foram comparadas. Os objetivos deste estudo foram: determinar os resultados estéticos, as complicações pós-operatórias imediatas e mediatas, a satisfação pessoal da aparência e do tratamento recebido, bem como a qualidade de vida em indivíduos com fissuras transforame bilateral, operados no HRAC-USP pelas técnicas de Spina e Spina modificada pelo HRAC-USP. Método: Após aprovação do comitê de ética e pesquisa e obtenção do consentimento informado, foram avaliados setenta e seis indivíduos, 48 do sexo masculino e 28 do sexo feminino. O grupo S apresentou-se com 44 indivíduos e o grupo TD com 32. Julgadores fizeram análises subjetivas em fotografias de sete atributos em cada indivíduo, utilisando-se de uma escala numérica de 1 a 5. Da análise de prontuários foram obtidas as complicações pós operatórias imediatas e mediatas, além do número de internações cirúrgicas e do número de retornos ambulatoriais. Os próprios indivíduos responderam a duas escalas visuais analógicas (EVA), uma de satisfação da sua aparência e outra do tratamento recebido no HRAC-USP e também a um questionário de qualidade de vida da Organização Mundial da Saúde (WHOQOL-bref). Resultados: As duas técnicas cirúrgicas utilizadas não mostraram diferença estatística nas análises fotográficas subjetivas. As complicações cirúrgicas imediatas e mediatas foram semelhantes entre os grupos. Houve diferença estatística significante quanto ao número de cirurgias (p=0,0000), o grupo S apresentou 8,06 (2,18) e o grupo TD apresentou 4,72 (1,45) internações cirúrgicas, os atendimentos ambulatoriais não apresentaram diferenças apresentando para o grupo S 27,49 (17,58) e 22,31 (15,38) vindas ao hospital. As escalas visuais analógicas (EVA) de satisfação da aparência apresentaram para o grupo S 53,80 (14,46) e TD 57,54 (14,41) e do tratamento recebido no HRAC-USP para S 68,14 (11,16) e TD 63,18 (11,39). O WHOQOL-bref também não mostrou diferença entre os grupos em nenhum dos seus domínios. Conclusão: As queiloplastias realizadas pelas técnicas de Spina e de Spina modificada pelo HRAC-USP, não mostraram diferença estatística nos resultados das avaliações fotográficas, das complicações pós operatórias imediatas e mediatas, do número de atendimentos ambulatoriais, das escalas visuais analógicas de satisfação da aparência e do atendimento recebido no HRAC-USP, e do questionário de qualidade de vida. Os indivíudos operados pela técnica de Spina modificada pelo HRAC-USP apresentaram menos internações cirúrgicas que indivíduos os operados pela técnica clássica de Spina, com resultados estatísticos significativos. |