Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Abrahão, Dayana Pousa Siqueira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17137/tde-27012017-115339/
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Resumo: |
Objetivo: Analisar e descrever o perfil de expressão das proteínas relacionadas ao mecanismo de apoptose (PARP e AIF), e o perfil de expressão gênica sérica do microRNA-9 relacionado ao mecanismo de apoptose, em ratos submetidos à isquemia cerebral focal por oclusão da ACM por 90 minutos, seguida de reperfusão de 48horas, associado ou não com modelo de alcoolismo crônico. Métodos: Foram utilizados 20 ratos Wistar adultos, subdivididos em 4 grupos experimentais: grupo controle (C): animais submetidos apenas à anestesia; grupo isquêmico (I): animais submetidos à isquemia cerebral focal por 90 minutos seguido por reperfusão de 48 horas; grupo alcoolizado (A): animais que receberam diariamente álcool etílico absoluto diluído a 20% em água durante quatro semanas; e, grupo isquêmico e alcoolizado (IA): animais submetidos ao mesmo tratamento do grupo A e que, após quatro semanas foram submetidos à isquemia cerebral focal durante 90 minutos, seguido por reperfusão de 48 horas. As amostras do encéfalo coletadas foram processadas para a análise imunohistoquímica (para a expressão protéica de PARP-1 e AIF); e o sangue da artéria ventral da cauda foi coletado para a análise da expressão gênica do miRNA-9, relacionada ao mecanismo de apoptose, pela técnica de PCR em tempo real. Resultados: A comparação entre os grupos identificou uma redução da expressão proteica de PARP-1 nos animais do grupo AI quando comparado com os demais. Foi observada marcação positiva nuclear para a proteína AIF somente no grupo IA. Não houve diferença estatisticamente significante da expressão sérica do miRNA-9 entre os grupos. Conclusão: O modelo proposto, pode não ter sido suficiente para promover a ativação de AIF nos grupos C, A e I e desta forma, a apoptose celular por essa via analisada. A expressão proteica de PARP-1 no grupo A, associado com a expressão nula de AIF, indica um efeito neuroprotetor do etanol neste grupo. A redução da expressão proteica de PARP-1 não afetou sua atividade enzimática, proporcionando, mesmo em baixas concentrações, ativação de AIF no grupo IA. A expressão de PARP- 1 no grupo I, associada a expressão nula de AIF indica que o modelo de isquemia possivelmente gerou leves danos no DNA o que estimulou a ativação de PARP-1 somente em níveis suficientes para promover a reparação do DNA e não a ativação do processo de apoptose pela translocação de AIF. A expressão gênica sérica do miRNA- 9 observada indicou que a mesma foi suprimida quando exposta a mecanismos de estresse (alcoolismo, isquemia e a associação dos mesmos). A correlação do miRNA-9 com a expressão proteica de PARP-1 e AIF, indicou um aspecto protetor da baixa regulação do miRNA-9 tanto em animais alcoolizados como em animais isquêmicos. O grupo IA apresentou uma tendência a baixa expressão do miRNA-9, baixa expressão de PARP-1 e alta expressão de AIF, indicando que a associação álcool e isquemia tenha interferido no efeito protetor do miRNA-9 visto nos demais grupos |