Ações coletivas na citricultura - comparação entre as associações de produtores e das indústrias

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1998
Autor(a) principal: Pompeu, Ricardo Bertoni
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11132/tde-20190821-124508/
Resumo: As associações na cadeia agroalimentar são importantes fornecedoras e geradoras de informações, não só para seus associados, mas também para os demais setores do complexo agro-industrial. Sua importância também é fundamental na geração de pressões políticas e/ou econômicas - denominadas ações coletivas - na sociedade, de maneira a obter resultados vantajosos para os indivíduos os quais elas representam. Nesta pesquisa estudaram-se os principais fatores determinantes da eficiência em se adquirir e internalizar os ganhos advindos das ações coletivas promovidas pelas associações de produtores e da indústria dentro do agribusiness citrícola. Para isso comparou-se o desempenho das três principais associações citrícolas - ABECITRUS, ACIESP e ASSOCITRUS - ressaltando os principais pontos contrastantes entre os grupos. Verificou-se que o grau de educação formal dos associados foi de grande importância na coesão/desintegração dos grupos. No caso das associações de produtores o baixo nível educacional dos seus membros fez com que surgissem desde conflitos internos sobre opiniões e prioridades nas reuniões e assembleias, passando pela dificuldade de interpretação de informações, até o elevado grau de subjetividade e simplificação das decisões a serem tomadas. No que concerne à "filosofia de trabalho" constata-se que, enquanto as associações de produtores tentavam reunir toda a classe produtiva, a associação das indústrias só admitia aqueles que se sujeitassem aos princípios