A norma de uso nas construções com a partícula SE e o verbo haver na gramaticografia de língua portuguesa

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Rocha, Fernando Martins
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8142/tde-29032019-094615/
Resumo: Esta tese tem por objetivo a análise da norma de uso das construções com a partícula SE e com o verbo haver na gramaticografia de língua portuguesa de 1540 até 2010. Para analisar a norma empreendemos um trabalho de descrição dos critérios de correção de ratio e usus determinantes em cada obra analisada. A norma de uso das construções que estudamos decorre da regra geral de concordância verbal, que por sua vez é dependente da noção ou da identificação do sujeito das sentenças. Deste modo, o que investigamos neste trabalho foram as relações existentes entre os critérios de correção, a regra geral de concordância verbal e a definição de sujeito com vistas ao estabelecimento da norma de uso das construções objeto de nosso estudo. Realizamos então a análise do método que cada autor utilizou para fixar a norma de uso de cada construção sob o olhar da noção de epistemologia normativa de Auroux (1980). Do ponto de vista historiográfico realizamos uma historiografia de perspectiva interna, focando na descrição, análise e interpretação das ideias linguísticas contidas nas obras, mas também tangenciamos a perspectiva externa da historiografia ao correlacionarmos a ratio das gramáticas brasileiras escritas a partir da segunda metade do século XX ao advento da Nomenclatura Gramatical Brasileira (NGB).