Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Prado, Rafael Nogueira do |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/96/96131/tde-06072023-093642/
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Resumo: |
A taxa livre de risco é utilizada conceitualmente em muitas aplicações em finanças e macro-finanças. Enquanto em muitos trabalhos teóricos essa taxa é assumida como constante, e em trabalhos empíricos é comum se utilizar o retorno de títulos públicos como proxy a ela, há evidências contrárias a esses usos, resultado esse que ficou conhecido como Risk-Free Rate Puzzle. Essa dissertação preocupa-se com a taxa livre de risco usada nas aplicações empíricas da literatura de macro-finanças. O objetivo é estimar uma taxa livre de risco para o Brasil, calculada a partir da equação fundamental de apreçamento de ativos, que se utiliza de um fator estocástico de desconto, com base em um modelo CCAPM. Utilizam-se diferentes abordagens econométricas para a aplicação do modelo teórico aos dados, sendo um modelo semi-paramétrico e dois modelos não-paramétricos. Ao final, as taxas estimadas serão comparadas entre si e com a taxa DI, que é a principal referência para a taxa livre de risco utilizada na economia brasileira. Os resultados sugerem que a taxa DI e as taxas estimadas se distanciaram durante boa parte do período analisado, de 2002 a 2022, e o uso de diferentes modelos econométricos levou a diferentes conclusões acerca da existência do Risk-Free Rate Puzzle para o Brasil. |