Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Schiavo, Wesley |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/9/9136/tde-01032013-093651/
|
Resumo: |
Introdução: A revisão da literatura disponível no PubMed evidencia que há relatos de surtos de infecções por micobactérias de crescimento rápido ocorridos no Brasil, mas não há dados nacionais que permitam orientar o tratamento empírico até que o perfil de sensibilidade e a identificação da espécie estejam disponíveis. Não há estudo nacional com amostragem significativa de M. fortuitum nem tampouco análise da relação clonal entre isolados de vários pontos do território nacional. Este trabalho pretende trazer contribuições quanto ao entendimento da disseminação de clones de M. fortuitum no Brasil, assim como o perfil de sensibilidade dessa espécie no Brasil. Material e métodos: Foram utilizadas no estudo 121 isolados pertencentes ao banco de micobactérias do Fleury Medicina e Saúde, referentes ao período de janeiro de 2001 a dezembro de 2010. A identificação da espécie for determinada por sequenciamento parcial do gene rpoB, a clonalidade foi avaliada por eletroforese em campos alternados e a susceptibilidade antimicrobiana foi avaliada utilizando-se placas de microdiluição RAPMYCOI. Resultados e conclusões: Foram detectados três grupos clonais, sendo dois presentes na cidade de Campinas e o terceiro na cidade de Florianópolis. Foi observada a persistência do grupo clonal MFBRA2 na cidade de Campinas por seis anos. A maioria dos casos isolados em diferentes estados brasileiros pertence a grupos clonais distintos. O índice de similaridade de Dice mínimo para a identificação de um grupo clonal de M. fortuitum ao analisar fragmentos de restrição gerados por XbaI deve ser de 98%. Todos os isolados testados foram sensíveis à amicacina, tigeciclina, imipenem, ciprofloxacina, moxifloxacina, sulfametoxazol-trimetoprim e linezolida, o que permite seu uso no tratamento empírico das infecções por M. fortuitum. Houve uma baixa taxa de sensibilidade à doxiciclina o que não subsidia seu uso em tratamento empírico. A taxa de sensibilidade de 89% para claritromicina não permite seu uso empírico no tratamento das infecções por M. fortuitum. |