Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Rodrigues, Frederico Augusto Mazzocca Lopes |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/10/10136/tde-06012015-101331/
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Resumo: |
Objetivou-se avaliar a influência da monensina sódica sobre o acúmulo hepático de cobre em ovinos. Haja vista, que ionóforos podem alterar a absorção, disponibilidade e distribuição tecidual de minerais em muitos tecidos do organismo. Foram utilizados 24 ovinos mestiços das raças Santa Inês x Dorper com média de três meses de idade e peso medio de 30 kg ao início do experimento, que receberam dieta basal calculada em 2,75% do peso corpóreo, sendo 50% de concentrado comercial (7,13 ppm de Cu) e 50% de feno de capim coast-cross (3,72 ppm de Cu) e 10 gramas de sal mineral (5,9 ppm de Cu). Os cordeiros foram distribuídos em quatro grupos distintos, sendo: Controle apenas dieta basal; Monensina (Mon) - dieta basal e 30 ppm de monensina sódica; Cobre (Cu) - dieta basal acrescida de 10 mg/kg P.V./dia de cobre, na forma de sulfato de cobre pentahidratado; e grupo Monensina+Cobre (MonCu) - dieta basal acrescida de 10 mg/kg P.V./dia de cobre e 30 ppm de monensina sódica. O período experimental teve duração de 14 semanas. Foram coletadas amostras de figado e bile no início por biópsia, e ao final do experimento por necropsia, para determinação de minerais, assim como amostras semanais de sangue para avaliação bioquímica, hematológica e mineral. Foi realizada análise estatística por meio de fatorial 2x2 considerando como fatores a inclusão ou não de cobre e monensina na dieta. Somente um animal apresentou quadro clínico de intoxicação cúprica acumulativa. As concentrações de cobre no fígado no início do experimento variaram entre 243,8 e 345,4 ppm não havendo diferença entre os grupos experimentais. As concentrações médias e desvios-padrão em ppm do cobre hepático ao final do experimento foram 3.363 ± 576 para o grupo MonCu; 2560 ± 524 para o grupo Cu; 562 ± 168 para o grupo Mon e 253 ± 131 para o grupo Controle. Ao final do estudo a concentração de cobre hepático foi influenciada pela suplementação com cobre (P = 0,0001) e monensina (P = 0,0003). Os grupos suplementados com cobre tiveram redução dos teores de ferro hepático (P = 0,0287) e aumento das concentrações de cobre na bile. A avaliação bioquimica demonstrou elevação da atividade sérica da GGT e AST (P < 0,05) nos grupos Cu e MonCu a partir da décima primeira semana do experimento em relação aos grupos Controle e Mon. O aumento da atividade destas enzimas foram influenciadas pela suplementação de cobre (P = 0,0340), enquanto os grupos suplementados com monensina apresentaram menores valores de creatinina quinase. Os resultados obtidos permitem concluir que a monensina interfere positivamente com o acúmulo hepático de cobre sendo que a sumplentação deste aditivo pode predispor a quadros de intoxicações cúprica em ovinos. |