Trabalho e saúde: de que adoecem os trabalhadores e trabalhadoras de curtumes? Estudo com curtumeiros da cidade de Franca (SP)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Rosa, Bárbara Oliveira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/59/59142/tde-13092021-135635/
Resumo: As mudanças do mundo do trabalho que se aceleraram nas últimas décadas têm promovido intensificação do ritmo, cobranças de metas e maior controle sobre o trabalho e os trabalhadores, fatores que agravam as condições de trabalho e consequentemente a saúde dos trabalhadores, em geral, e de modo particular a de trabalhadores de curtumes. O objetivo da pesquisa foi conhecer de que adoecem os trabalhadores da indústria curtumeira do município de Franca, São Paulo. A pesquisa foi embasada teórica e metodologicamente no materialismo histórico-dialético. Foram entrevistados 13 trabalhadores de curtumes do município de Franca, o advogado e a presidente do Sindicato dos Curtumeiros de Franca e Região, um docente do SENAI e um arquiteto atuante na área de urbanismo e ambientalismo na cidade de Franca (SP). O roteiro de entrevistas foi focado na trajetória profissional e nas condições de trabalho. Além das entrevistas também foram realizados registros fotográficos e consulta a documentos. Os dados obtidos revelaram aspectos da organização, das condições e relações de trabalho que implicaram em maior intensificação e precarização contribuindo para o aumento de doenças relacionadas ao trabalho.