Comparação entre o tratamento com metformina e orientação dietética associada a exercícios físicos em mulheres com síndrome dos ovários policísticos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Curi, Daniella de Grande
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5139/tde-04102007-121316/
Resumo: INTRODUÇÃO: A metformina tem sido amplamente utilizada no tratamento da síndrome dos ovários policísticos (SOP), porém poucos estudos comparam a metformina e a dieta associada a exercícios físicos. O objetivo deste estudo é comparar parâmetros clínicos e laboratoriais de mulheres com SOP em uso de metformina ou através de dieta e exercícios físicos. MÉTODOS: Foram avaliadas 30 mulheres com SOP, com idades entre 18 a 34 anos, as quais foram divididas em dois grupos: grupo A- tratamento com metformina 1.800mg/dia e grupo B- dieta hipocalórica associada a exercícios físicos. Avaliações clínica e laboratorial foram feitas antes dos tratamentos e a cada três meses, por período de seis meses. RESULTADOS: Não houve diferença significativa entre os tratamentos quanto à regularização do ciclo menstrual (p=0,711), acne (p=0,271), hirsutismo (p=0,146) e índice de massa corpórea (IMC) p=0,328; assim como nas dosagens laboratoriais de LH (p=0,147), FSH (p=0,891), testosterona total (p=0,226) e livre(p=0,455), androstenediona (p=0,066), 17alfa-hidroxiprogesterona (p=0,914), SHBG (p=0,791), colesterol total (p=0,692) e frações, triglicérides (0,291) e nos índices de avaliação de resistência insulínica HOMA-R (p=0,111) e relação glicemia/insulina (p=0,976). Os dois tratamentos apresentaram melhora do ciclo menstrual (76%) e do IMC (p<0,001). A diminuição da circunferência abdominal foi maior no grupo B (p=0,006). CONCLUSÕES: Comparando os dois tratamentos não houve diferença nos parâmetros clínicos e laboratoriais avaliados. Ambos foram eficazes na redução do peso corpóreo e na regularização do ciclo menstrual.