Efeitos da proteína GPNMB na modulação de processos inflamatórios causados pelo LPS em células da microglia e astrócitos de ratos.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Saade, Marina
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
LPS
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/42/42136/tde-08032022-163355/
Resumo: A GPNMB é uma glicoproteína endógena transmembrana que pode ser clivada pela ADAM10 e seu fragmento extracelular interage com uma proteína transmembrana chamada Na+/K+-ATPase (NKA). A NKA, que é conhecida pelo seu papel essencial no controle eletrolítico e na sobrevivência celular, também possui papel sinalizador em vias que influenciam os processos inflamatórios. A inflamação aguda é um processo de defesa celular. Porém, quando a inflamação não é controlada, pode desencadear diversos processos celulares que podem ser nocivos ao organismo. A maioria dos estudos apontam que a GPNMB possui um papel anti-inflamatório, tanto em células do sistema periférico quanto em células do sistema nervoso central (SNC). No SNC, os processos inflamatórios são mediados majoritariamente por células da glia, principalmente pela microglia. Desta forma, este projeto teve como objetivo avaliar o papel da GPNMB na neuroinflamação causada pelo lipopolissacarídeo (LPS) em culturas de células primárias de glia e em células de linhagem de microglia. Esse estudo ajuda a elucidar os efeitos da GPNMB como um possível novo alvo terapêutico para as doenças neurodegenerativas, visto que a neuroinflamação é uma característica destas doenças. Por não modular a viabilidade celular, foi escolhida a concentração de 25ng/mL de GPNMB para células de cultura primária, e de 2,5<font face = \"symbol\">mg/mL para as células de linhagem, enquanto a concentração escolhida de LPS foi de 1<font face = \"symbol\">mg/mL para todos os tipos celulares. O tratamento com GPNMB por 30 minutos não foi capaz de ativar as vias da ERK e Akt. A administração de GPNMB juntamente com o LPS por 30 minutos parece não afetar o nível de RNAm das citocinas TNF-<font face = \"symbol\">a e IL-10, porém afeta a transcrição de IL-1<font face = \"symbol\">b. Entretanto, o pré-tratamento de GPNMB seguido por um desafio com LPS não modula a transcrição de nenhuma das citocinas estudadas nas concentrações escolhidas. Esses dados corroboram estudos anteriores que apontam um papel anti-inflamatório para a GPNMB, sugerindo que esse papel se estenda também a células de cultivo primário.