Avaliação da deposição pulmonar da dexametasona quando administrada por via inalatória em equinos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Hilgert, Ayrton Rodrigo
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/10/10136/tde-04102016-124814/
Resumo: Afecções do sistema respiratório estão entre as mais frequentes em equinos, sendo uma das principais causas de baixo desempenho em animais atletas. Dentre essas doenças pode-se citar as afecções inflamatórias das vias aéreas, que apresentam uma prevalência considerável e afetam a saúde e vida atlética do animal. Um dos principais meios de atuação terapêutica no tratamento dessas doenças é a administração de medicamentos corticoides, sendo a dexametasona um dos principais fármacos dessa classe utilizados na medicina equina. No tratamento de doenças semelhantes em humanos preconiza-se a administração dos fármacos por via inalatória, otimizando assim o seu efeito terapêutico e diminuindo os efeitos colaterais. Em equinos existem trabalhos que mostram a deposição pulmonar de medicamentos quando administrados por via inalatória, no entanto, não foram encontrados estudos nesse sentido utilizando a dexametasona. O objetivo desse estudo foi avaliar a deposição pulmonar de dexametasona quando administrada por via inalatória em equinos, bem como fatores que possam interferir no seu nível de deposição e a concentração plasmática do fármaco quando administrada por essa via. Para isso foram utilizados seis equinos que foram submetidos à inalação com dexametasona duas vezes, cada uma utilizando um veículo diferente (aquoso ou oleoso) na formulação do fármaco, e quatro animais foram utilizados para o grupo controle, sendo submetidos à inalação somente com o veículo. Após cada inalação foi realizado um lavado broncoalveolar (LAB) e coletas sanguíneas seriadas para quantificação da dexametasona. Após a inalação o fármaco foi identificado nas amostras de LAB dos animais nos grupos tratados. Não houve diferença significativa entre os veículos utilizados e houve diferença entre os animais agitados e os animais calmos, sendo que os primeiros apresentaram uma concentração significativamente maior de dexametasona no LAB. O fármaco não foi identificado no plasma dos animais. A dexametasona quando administrada via nebulização pneumática atinge a região de bronquíolos e alvéolos respiratórios em equinos, principalmente os de comportamento agitado, e não atinge níveis plasmáticos significativos