Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Cornish, Patricia Branco |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/93/93131/tde-12122018-120942/
|
Resumo: |
Este estudo investiga as produções artísticas de Wanda Pimentel e Teresinha Soares em meados da década de 1960 e início da década de 1970, com o objetivo de analisar a questão de gênero e a construção da subjetividade feminina. A pesquisa buscou analisar as relações estéticas das obras de Pimentel e Soares à luz das influências das teorias feministas que migravam dos Estados Unidos para o Brasil ao final dos anos de 1960. A partir disso, destacou as relações teóricas entre as questões de gênero e as práticas artísticas das vanguardas brasileiras. Ademais, esta pesquisa tratou da circulação das obras de Pimentel e Soares, visto que as artistas estiveram inseridas no circuito de arte brasileiro em exposições coletivas, salões e bienais no período estudado. Esse contexto de circulação permitiu uma visão crítica frente à retomada das obras dessas artistas em exposições internacionais nos últimos três anos, em virtude de uma política revisionista dos museus acerca das questões de gênero e da produção artística de países à margem dos centros culturais canônicos. O estudo amplia o conhecimento acadêmico sobre as produções artísticas realizadas por mulheres nas décadas de 1960 e 1970, que adotaram a crítica feminista sem se ater a movimentos sociais, contribuindo para o debate sobre a suposta marginalidade da mulher no circuito de arte brasileiro durante a ditadura militar. |