Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Lahuerta, Flora Medeiros |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8136/tde-04022010-165138/
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Resumo: |
Pretendeu-se investigar, nesta dissertação, as transformações espaciais ocorridas no Rio de Janeiro no período em que a cidade foi morada da família real portuguesa (1808- 1821), a partir de diferentes escalas. Primeiramente, a escala da cidade, centrando a análise nas adaptações e ajustes necessários para transformar uma cidade colonial em cidade de corte. Em seguida investiga-se a configuração da região polarizada pelo Rio de Janeiro, observando-se os mecanismos de ocupação do território e exploração dos sertões, através do estreitamento de interesses entre a elite local e os emigrados da corte. Por fim, analisa-se a cidade na escala de suas relações intercontinentais: tanto como a capital de um Reino espalhado por quatro continentes, quanto como um porto dinâmico, que se consolida como centro de uma vasta rede articulando fluxos continentais e marítimos. Esta experiência de quase inversão de papéis, ao transformar-se a antiga capital colonial em sede da monarquia portuguesa e de um grande Império, teve consequências consideráveis para o processo de independência do Brasil, que vislumbrou na vastidão e potencialidade do território um de seus alicerces principais. |