Suplementação de selênio e qualidade de sêmen de touros

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1979
Autor(a) principal: Cardoso, Esther Guimarães
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11139/tde-20231122-100327/
Resumo: O objetivo do presente trabalho foi avaliar os efeitos de 3 formas de suplementação de selênio (Se): através de uma ração de concentrados com 0,1 ppm de Se, ou 0,2 ppm Se/100 kg PV/dia (S1); através de ração de concentrados com 2,6 ppm de Se ou 1,0 ppm Se/100 kg PV/dia (S2); e através da aplicação intramuscular de 9 mg de Se/100 kg PV a cada 60 dias, sobre a qualidade do sêmen de touros. O período experimental foi de 5 meses. Foram utilizados 16 touros adultos, taurinos e zebuínos, classificados em 3 níveis quanto à aptidão para produção de sêmen (faixas A, B e C, sendo A o melhor), todos com sêmen morfologicamente estável e baixo grau de patologia, com variações apenas nos aspectos físicos do sêmen. O delineamento experimental foi inteiramente ao acaso em parcelas subdivididas no tempo. O fornecimento de Se teve um efeito quadrático (P < 0,01) sobre o teor de Se no soro sanguíneo dos touros, e um efeito positivo linear (P < 0,01) sobre o teor de Se na fração figurada do sangue e sangue total. O volume e concentração de espermatozoides no sêmen e o vigor e turbilhonamento dos espermatozoides não foram influenciados significativamente pela suplementação de Se. A motilidade (% de espermatozoides móveis) foi superior (P < 0,05) no sêmen dos touros suplementados na forma S2, comparativamente à forma S1, no entanto não houve diferença significativa entre a forma de suplementação S3 relativamente a S1 e S2. Os touros de faixa A apresentaram maior índice de motilidade que os touros da faixa C.