Efeitos da ingestão de proteína degradável no rúmen sobre aspectos reprodutivos de touros

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: Castro, Eric de Laurentiz Caiado [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/105944
Resumo: Três grupos de 8 touros, sendo cada grupo formado por 4 animais da raça Simental (Bos taurus taurus) e 4 da raça Nelore (Bos taurus indicus), perfazendo um total de 24 touros com idade aproximada de 30 meses foram submetidos a dietas isoenergéticas com diferentes níveis de proteína degradável no rúmen e água ad libitum. As rações foram constituídas basicamente de feno de Tifton 85, farelo de soja, milho e uréia (Nitrogênio Não Protéico) e formuladas individualmente para cada touro de acordo com a análise bromatológica dos ingredientes, peso e ingestão dos animais. Na dieta do grupo controle (C) foram seguidas as normas do NRC (1996) para nutrição de touros em reprodução. Na dieta do grupo gradual (G) foram acrescidas 30% e, após quatro semanas, 75% de proteína degradável em relação à dieta controle, através do aumento na quantidade fornecida de uréia (NNP). Na dieta do grupo Choque o nível de proteína degradável foi 110% superior à ração do grupo controle durante todo o período experimental. Os touros permaneceram em baias individuais e após o período de adaptação de 21 dias foram submetidos semanalmente a colheitas de sêmen. O sêmen dos animais foram obtidos por eletroejaculação e avaliados quanto aos exames físicos do sêmen (turbilhonamento, motilidade, vigor e concentração) e morfologia espermática durante o período experimental de 15 semanas. Foram realizadas colheitas semanais de sangue 2 horas após a alimentação dos animais com a finalidade de mensurar os níveis plasmáticos de amônia e uréia durante seu pico de produção. Os ejaculados dos touros dos grupos tratados (Cq e G) apresentaram menor turbilhonamento, motilidade, vigor e concentração em relação ao grupo controle (C) a partir da décima terceira semana de experimento (P<0,01).