Avaliação da resposta ao tratamento com Edaravone em ratos jovens hidrocefálicos submetidos ou não à derivação liquórica

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Romeiro, Thaís Helena
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17137/tde-05072021-162405/
Resumo: A hidrocefalia é definida como um desequilíbrio entre a produção e a absorção do líquido cefalorraquidiano no interior dos ventrículos cerebrais e do espaço subaracnóideo. Tal condição causa sérios danos às estruturas do SNC e gera graves distúrbios neurológicos que nem sempre são revertidos com o tratamento instituído. Por este motivo, a busca por medidas neuroprotetoras é de extrema necessidade. O medicamento Edaravone já se mostrou benéfico na hidrocefalia experimental, porém, a associação deste medicamento com a cirurgia de derivação liquórica ainda não foi testada. O objetivo do trabalho foi avaliar em ratos jovens hidrocefálicos o efeito neuroprotetor do Edaravone juntamente com um sistema de derivação liquórica. Foram utilizados ratos com sete dias de vida submetidos à hidrocefalia pela injeção de caulim intracisternal, divididos em cinco grupos compostos com dez animais em cada: controle (C), hidrocefálico não tratado (HNT), hidrocefálico tratado com Edaravone (20mg/Kg/dia) (HTE), hidrocefálico tratado com derivação liquórica (HTD) e hidrocefálico tratado com derivação e Edaravone (HTDE). Foram realizados testes comportamentais, avaliação histológica, imunoistoquímica e bioquímica. Os resultados demonstraram que o Edaravone, especialmente quando associado à cirurgia de derivação liquórica, promove neuroproteção em ratos hidrocefálicos jovens, por reduzir a astrogliose reativa e diminuir a morte celular.