Gênero e Saúde Mental: a vivência de identidades femininas e masculinas e o sofrimento psíquico na sociedade brasileira contemporânea. Algumas reflexões a partir de relatos dos pacientes diagnosticados como portadores de transtornos mentais severos do CAPS- Araraquara SP.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Santos, Anna Maria Corbi Caldas dos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8132/tde-05122008-142238/
Resumo: Analisa-se a experiência do sofrimento psíquico a partir de relatos de homens e mulheres usuários de um serviço público de saúde do município de Araraquara-SP. Considera-se a construção social do sofrimento psíquico e, portanto a conformação dos valores e normas de uma determinada sociedade e época histórica. Em outras palavras, aquilo que parece ser algo extremamente individual, ou seja, a vivência de um conjunto de mal-estares no âmbito subjetivo, expressa regularidades que são conformadas por uma dada configuração social. Utilizou-se entrevistas semiestruturadas com usuários do Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) homens e mulheres, analisadas na perspectiva das relações sociais de gênero e sob o contexto das mudanças no sistema psiquiátrico brasileiro a partir da Luta Antimanicomial. Conclui-se que o desafio a ser enfrentado pela sociedade brasileira contemporânea na construção de políticas públicas na área de saúde mental deve levar em consideração as questões postas pela perspectiva das relações sociais de gênero