Co-ocorrência de uso problemático de álcool e transtorno mental comum em estudantes de graduação da área da saúde

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Yosetake, Lincoln Luiz
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/60/60134/tde-14032008-164126/
Resumo: O período da faculdade é relatado como fase de risco para uso problemático de álcool (UPA) e para transtorno mental comum (TMC). É importante avaliar a co-ocorrência entre UPA e TMC em estudantes de graduação considerando ser um tema pouco relatado na literatura. Este estudo transversal utilizou os instrumentos AUDIT e SRQ-20 para avaliação da prevalência de UPA e TMC e da co-ocorrência entre UPA e TMC em uma amostra de estudantes de graduação da área da saúde, com idade média de 22 anos e predominantemente feminina (65,6%). Também examinou a associação entre estas condições e a relação com a satisfação com aspectos da vida acadêmica. A prevalência de UPA foi de 23,5%, de TMC de 30,6% e de co-ocorrência de UPA e TMC de 7,3%. A média do escore total do AUDIT foi de 4,8 (DP=4,42) e do SRQ-20 de 4,0 (DP=4,0). Houve associação significante de TMC e de co-ocorrência entre UPA e TMC com a insatisfação com a carreira escolhida, insatisfação com o curso na faculdade e insatisfação com o desempenho como estudante. Não houve correlação entre UPA e TMC nesta amostra. A co-ocorrência entre UPA e TMC está presente em estudantes de graduação e as conseqüências são prejuízos para a saúde mental e insatisfação com as conquistas acadêmicas, o que, ocorrendo nesta fase importante da vida, poderá limitar o futuro destes adultos jovens. Os achados deste estudo referentes à ausência de associação entre UPA e TMC devem ser interpretados com cuidado quanto a sua generalização, considerando-se o caráter de estudo transversal de rastreamento em população de adultos jovens.