Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Magalhães, Fabiani Figueiredo |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/25/25143/tde-02042009-100242/
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Resumo: |
A diadococinesia (DDC) é um teste que verifica a habilidade em realizar rápidas repetições de segmentos de fala. A caracterização da DDC oral e laríngea em diferentes faixas etárias e em ambos os gêneros é necessária para a compreensão dos distúrbios da comunicação, assim como para o seu diagnóstico e processo terapêutico. A partir disso, objetivou-se estabelecer valores de referência em relação aos resultados da avaliação da DDC oral e laríngea de falantes do português brasileiro a partir de cinqüenta anos de idade, bem como analisar a diferença entre os gêneros e as faixas etárias. Participaram 120 indivíduos, sendo 20 homens e 20 mulheres em cada faixa etária: 50 a 59 anos, 60 a 69 anos e 70 a 79 anos. A DDC oral foi avaliada por meio da repetição de pa, ta, ca e pataca e a DDC laríngea, pela repetição de a e i, com o auxílio dos programas computadorizados Motor Speech Profile da Kay Elemetrics e Sound Forge 7.0. Os parâmetros da DDC foram apresentados como média, mediana, valores mínimo e máximo, e a comparação entre os gêneros e as idades foi realizada por meio da Análise de Variância a dois critérios e o teste de Tuckey. Os homens da faixa etária de 50, 60 e 70 anos produziram, respectivamente: pa=6,08; 5,78; 5,52; ta=6,28; 5,79; 5,69; ca=6,19; 5,44; 5,41; pataca=2,16; 1,96; 1,79; a=4,02; 3,61; 3,07; e i=3,92; 3,46; 3,05 emissões por segundo. Para as mulheres, os valores foram pa=5,71; 5,31; 5,18; ta=5,89; 5,35; 5,29; ca=5,48; 5,14; 4,99; pataca=1,96; 1,94; 1,80; a=3,39; 3,26; 2,99; e i=3,38; 3,17; 2,74. Os indivíduos mais novos realizaram maior número de sílabas, vogais e seqüência trissilábica e produziram emissões de sílabas e vogais mais curtas quando comparados aos mais velhos; enquanto que os homens foram mais rápidos do que as mulheres para todas as emissões, exceto para pataca. Com o avanço da idade, os participantes apresentaram valores mais elevados de coeficiente de variação da intensidade para a sílaba ta, de desvio padrão do período para os homens e de coeficiente de variação do período para as mulheres durante a emissão da vogal i. Com relação ao gênero, as mulheres apresentaram valores mais elevados de desvio padrão do período e de coeficiente de variação do período para as sílabas ta e ca; de perturbações do período para as sílabas pa, ta e ca; de coeficiente de variação do pico da intensidade para ca; de desvio padrão do período para as mulheres da faixa de 60 em relação aos homens de 50; de coeficiente de variação do período para as mulheres da faixa de 60 anos em relação aos homens de 50 e para as mulheres de 50 anos em relação aos homens de 60 anos; de perturbações do período para as mulheres de 60 anos em relação aos homens de 50 e 60, durante a emissão do ta; de perturbações do período para mulheres de 70 em relação aos homens de mesma idade, durante a emissão do i. Conclui-se que foi possível estabelecer os valores de referência da DDC oral e laríngea para os grupos estudados e que houve diferenças quanto à idade e ao gênero, o que deve ser considerado na avaliação da comunicação oral de adultos e idosos. |