Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2006 |
Autor(a) principal: |
Luengo, Rita de Fátima Alves |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11136/tde-10032006-171411/
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Resumo: |
O elevado índice de perdas pós-colheita que ocorre no Brasil impede que 20 a 30 % das hortaliças e frutas produzidas e que saem do campo cheguem ao consumidor final. Embalagens adequadas para a comercialização podem contribuir para reduzir essas perdas. Buscou-se neste trabalho dimensionar embalagens para comercialização das principais espécies de hortaliças e frutas comercializadas no Brasil, considerandose a proteção da carga, quanto a danos mecânicos, o atendimento à legislação brasileira, a adequação de logística e o atendimento a critérios ergonômicos para proteger a saúde do operador. Calculou-se a altura potencial de embalagens para as principais hortaliças e frutas de formato arredondado, em sua maioria. A definição da altura baseou-se na compressão que cada produto pode suportar sem que ocorram danos mecânicos, altura esta estimada a partir de medidas efetuadas com a técnica de aplanação. Depois foi calculada a altura para embalagens de hortaliças folhosas com metodologia apropriada ao formato e comercialização em maços ou planta inteira. A mesma metodologia foi usada para pimentão, hortaliça igualmente deformável devido à proeminência do vazio de sua cavidade locular. O cálculo da altura máxima potencial foi a primeira dimensão das embalagens. Para a definição do comprimento e largura consideraram-se a legislação brasileira, com medidas externas paletizáveis e a otimização de frete e transporte, com conteúdos de produto preferencialmente entre 15 e 20 kg. A determinação da densidade aparente de cada uma das frutas ou hortaliças nas embalagens foi necessária para este dimensionamento. Houve desenvolvimento de metodologias específicas para alcançar o objetivo proposto, como os métodos para determinação das alturas potenciais de embalagens para frutas e hortaliças arredondadas e para hortaliças folhosas, e da balança hidrostática acoplada à embalagem, que permite medir a pressão a que os frutos ficam sujeitos com o fechamento da caixa. Além de métodos e conhecimentos biomecânicos, foram propostos novos modelos de embalagens para comercialização de hortaliças e frutas, gerando uma família de caixas constituída de tamanhos. Estes modelos possuem medidas externas de 50 cm de comprimento, 30 ou 60 cm de largura e 17,5; 23 ou 35 cm de altura. Este número reduzido de modelos é valioso para as necessidades logísticas de embalagens que se encaixem entre si, e para facilitar a composição de páletes mistos, muito freqüentes na comercialização de frutas e hortaliças no Brasil e em outros países. |