Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Freitas, Maria Teresa Silva de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/7/7139/tde-04012011-113830/
|
Resumo: |
Introdução e Objetivos: Este estudo teve como objetivos: caracterizar um grupo de pessoas com Insuficiência Cardíaca (IC) acompanhado em ambulatório de um hospital de alta complexidade em cardiologia, segundo perfil sócio-demográfico, perfil de saúde e de tratamento; identificar o conhecimento das pessoas com IC sobre o tratamento farmacológico e não farmacológico e analisar o conhecimento e o significado que atribuem à doença. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa qualitativa. Foram entrevistados 42 pacientes que atenderam aos critérios de inclusão, utilizando-se um questionário semiestruturado, cujos dados foram analisados por meio da análise de conteúdo e discutidos à luz do referencial teórico da educação em saúde e da aprendizagem significativa. O projeto de pesquisa foi aprovado pela Comissão de Ética do HCFMUSP. Resultados: Da análise de conteúdo das entrevistas emergiram três categorias que evidenciaram o Conhecimento da Doença, o Conhecimento do Tratamento e o Significado de Ter e Viver com a IC. Do conhecimento sobre a doença emergiram uma gama de significados atribuídos à doença que extrapolaram o conhecimento, uma vez que o fato de serem perguntados sobre a doença foi o canal necessário para poderem expressar o significado da IC em suas vidas. Em relação ao conhecimento do tratamento as respostas são permeadas por uma disponibilidade interna para se cuidar, para evitar a descompensação da doença e manter a vida motivada pela fé, pela família e pelos profissionais. O significado de ter e viver com a IC trouxe modificações na vida dos entrevistados de ordem física, emocional e social, o que gera incertezas e projeto de vida interrompido. Em geral, essas modificações são carregadas de sentidos e de emoções geradas pelas mudanças do hábito e estilo de vida, caracterizadas por limitações relacionadas às manifestações clínicas da IC, depressão, medo da morte e mudanças no convívio social e trabalho. Considerações Finais: Os resultados da pesquisa abrem perspectivas para a ressignificação da prática do enfermeiro no acompanhamento de pessoas com IC, uma vez que intervenções educativas feitas de forma sistematizada a partir do conhecimento e do significado da doença expresso pelas pessoas com insuficiência cardíaca poderão contribuir para melhor enfrentamento e manejo da doença pelos sujeitos envolvidos, profissionais e pacientes. |