Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Araujo, Adriana da Silva |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8147/tde-27112019-190228/
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Resumo: |
No atual cenário de globalização hegemônica neoliberal, políticas de internacionalização do ensino superior estão cada vez mais em evidência. Governos e instituições de ensino buscam formas de responder às demandas da globalização e lidar com questões culturais e linguísticas que advém ou acompanham tais políticas. Torna-se premente, portanto, considerar os moldes epistêmicos sobre os quais se fundamenta o pensamento moderno ocidental; moldes esses que se apresentam como uma história única e sustentam as políticas de internacionalização do ensino superior e educação intercultural. Este trabalho de pesquisa busca apresentar histórias, narrativas e teorias que possam enriquecer a discussão sobre internacionalização do ensino superior e interculturalidade. Ao agregar à discussão sobre internacionalização e encontros interculturais as teorias decoloniais, a ideia não é propor uma outra história única, mas politizar as discussões sobre internacionalização do ensino superior, refletir sobre a desigualdade que a competição mercantilista traz para a educação terciária e considerar que os encontros interculturais gerados pela mobilidade estudantil não são neutros, mas marcados por relações de poder que são históricas e que compõem a nossa identidade e racionalidade. Os dados foram gerados por meio de entrevistas, aplicação de questionários e análise documental. A geração de dados se deu através de uma parceria com a Assessoria de Relações Internacionais e Interinstitucionais (ARII) da Universidade Federal do Amazonas, instituição de ensino superior federal de onde advém os participantes da pesquisa. Essa pesquisa parte da premissa que o atual processo de internacionalização do ensino superior está ligado ao processo moderno ocidental de globalização e do anterior processo de colonização e que a mobilidade estudantil deve ser analisada em seu contexto histórico e sociopolítico, qual seja, a racionalidade moderno/colonial. Esse trabalho consiste na discussão de duas teses: o argumento que a mobilidade dos estudantes participantes da pesquisa é regida pelo que nomeamos de lógica norte-sul; o segundo argumento consiste na afirmação que os encontros e vivências interculturais promovidos pela internacionalização do ensino superior são permeados por concepções de superioridade e inferioridade, chamadas nesse trabalho de pigmalionistas. |