O futuro profissional do engenheiro de alimentos frente à indústria 4.0

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Soares, Amanda Oliveri
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/74/74134/tde-28022023-142356/
Resumo: A Indústria 4.0 é um acontecimento notável em escala mundial, provocando transformações na definição e formas de trabalho com a criação de fábricas inteligentes que proporcionam a integração dos sistemas de automação, ciberfísicos e a internet, trazendo potenciais benefícios na produtividade, velocidade e flexibilidade, revolucionando as características do trabalho e resultando em ganhos de eficiência nas operações industriais. Os recentes métodos de fabricação resultantes da Indústria 4.0 necessitam de colaboradores com novas competências e formações diferentes das atuais. A conexão de diferentes formatos de conhecimento exigirá equipes multidisciplinares, com alto poder de interação nas diversas faces do conhecimento e com a exigência de um alto nível técnico. Os Engenheiros de alimentos, assim como, outros profissionais com atuação direta na indústria já vivenciam todo o processo de revoluções industriais e buscam métodos de adequação para acompanhar os avanços tecnológicos. Métodos ativos de ensino têm sido incentivados, pois com estes modelos os estudantes compartilham ativamente no desenvolvimento do conhecimento. O trabalho foi conduzido utilizando-se pesquisa qualitativa e descritiva usando questionários como instrumento para trazer à tona as informações objetivadas. Os resultados foram analisados por planilhas no programa Excel®, análises estatísticas com nível de significância de 5%, pelo programa Minitab® e pelo Software especialista Inteligência Práxis (IP)®. Com os resultados verificou-se que o tema da indústria 4.0 ainda é pouco conhecido e que os engenheiros de alimentos não estão totalmente preparados para os desafios do novo mercado de trabalho, mas para a maioria dos profissionais os conceitos já fazem parte das suas rotinas. As competências entendidas como mais importantes foram: Gestão de pessoas e Liderança, Pensamento crítico e Inteligência emocional. Levantou-se que as tecnologias, pilares da indústria 4.0, foram consideradas como bastante e muito importantes, para o atendimento dos requisitos da nova revolução. Levantou-se que o aluno também deverá sair da posição passiva e buscar ativamente por conhecimento por meio de métodos ativos para a sua aprendizagem. Verificou-se que é unânime o entendimento dos participantes sobre a urgência do uso de métodos ativos de ensino, porém, ficou evidente que ainda é muito baixa a utilização. Levantou-se que os métodos de ensino, ativos, mais conhecidos pelos profissionais, alunos e professores foram coincidentes: Learn by doing, Aprendizagem baseada em projetos (PBL) e Sala de aula invertida.