Uma análise do crescimento de empresas do setor de tecnologia durante a quarta revolução industrial.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Wispel, Priscila Cezarini
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.insper.edu.br/handle/11224/5717
Resumo: Com a chegada da quarta revolução industrial, novas tecnologias propiciaram grandes mudanças nos modelos de negócio, impulsionando a modernização e a transformação digital de várias empresas e segmentos para se adequarem aos novos tempos. O presente trabalho investiga se o setor de tecnologia da informação no período de 2013 a 2020 cresceu a taxas superiores do que os demais ramos do mercado. Para desenvolver este estudo, foi utilizado dados de 72 empresas brasileiras e 1358 firmas americanas coletados da base de dados Capital IQ. Realiza-se um modelo de regressão por variáveis instrumentais com dados em painel desbalanceado, no qual a variável resposta é a taxa de crescimento anual, a variável explicativa é se a empresa pertence ao setor de tecnologia e as variáveis de controle são idade, dívidas totais/patrimônio líquido, estrutura do capital da empresa (aberto/fechado), payout do ano anterior, EBITDA% do ano anterior e a taxa de crescimento defasada de um ano. Ao agrupar dados dos dois países, conclui-se que o fato da empresa pertencer ao setor de tecnologia da informação não é uma variável significante para explicar a taxa de crescimento, observa-se que a taxa de crescimento defasada de um ano é uma variável significativa para explicar o crescimento. O modelo estatístico proposto foi capaz explicar 5% da variação da taxa de crescimento das empresas quando utilizando a base completa de empresas, e 9% quando se emprega a metodologia de Propensity Score Matching.