Planos diretores de Goiânia, década de 60: a inserção dos arquitetos Luís Saia e Jorge Wilheim no campo do planejamento urbano

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2004
Autor(a) principal: Mota, Juliana Costa
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/18/18131/tde-16042007-163916/
Resumo: Este trabalho tem como objeto de estudo os planos diretores para Goiânia, elaborados na década de 60 pelo arquiteto Luís Saia, e pelo arquiteto Jorge Wilheim consorciado à empresa de engenharia Serete. Analisamos, além do conteúdo de cada plano, a trajetória profissional dos seus autores, a sua contratação e o processo de trabalho que desenvolveram. Para situar estes planos no contexto urbanístico local (Goiânia) e nacional, mostramos como a cidade-nova-planejada construída na década de 30 chegou à década de 60 e qual era o debate urbanístico no Brasil nos anos 50 e 60, destacando a inserção dos arquitetos. Na década de 60 a criação do SERFHAU dá continuidade ao processo de institucionalização do planejamento urbano no Brasil e traz uma mudança muito importante na inserção dos arquitetos neste campo: enquanto na década de 50 estes profissionais começavam a elaborar planos diretores como autônomos, com o SERFHAU os arquitetos passam a compor equipes multidisciplinares de planejamento associadas a empresas de consultoria. Luís Saia e Jorge Wilheim representam estas formas completamente distintas de inserção dos arquitetos no planejamento urbano nos períodos pré-SERFHAU e pós-SERFHAU.