Um épico possível: refuncionalizações de técnicas, formas e clichês, em Nashville, de Robert Altman

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Aleixo, Antonio Marcos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8147/tde-12082013-130516/
Resumo: Lançado em 1975, Nashville é uma das últimas produções de um período da cinematografia norte-americana conhecido como Nova Hollywood ou Renascença Hollywoodiana. Tomando a capital da música country nos EUA como objeto de crítica e pano de fundo espacial da narrativa, o filme reflete sobre problemas políticos e sociais de seu tempo. A tese que orienta o presente trabalho é a de que a imagem da História evocada em sua narração só foi possível porque o diretor e seus colaboradores fizeram um esforço consciente para apropriar-se do repertório fílmico industrial de técnicas, formas e até mesmo clichês, refuncionalizando-o de modo a torná-lo adequado à expressão de sua visão crítica. O resultado é, ao mesmo tempo, um retrato dialético dos EUA no início dos anos 1970, uma prova da possibilidade da encenação épica no contexto industrial e um exemplo de resistência cultural a partir da organização produtiva dos trabalhadores do cinema.