Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Andreoti, Maria Elaine |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8149/tde-16082013-123416/
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Resumo: |
Esta pesquisa de mestrado discute a construção simbólica do índio a partir da obra História de uma viagem feita à terra do Brasil, do calvinista francês Jean de Léry, participante da primeira expedição francesa ao território sul-americano no século XVI. Propõe-se aqui uma análise em duas etapas: na primeira, busca-se reunir parte da fortuna crítica francesa e brasileira do século XX dedicada à obra e recompor como ela fixa o livro num conjunto de textos que ajudaram a construir a figura do bom selvagem do século XVIII e, no XIX, o herói do romance indianista brasileiro; na segunda, tendo em conta a importância da instituição retórica na época em que Léry compõe sua obra, o foco se volta para os critérios de invenção do discurso, baseados na imitação e emulação de textos considerados modelares e, no caso, na fixação de tópicas retóricas que definem a alteridade dos autóctones segundo os objetivos almejados. Desse modo, procura-se discutir como o texto foi lido em momentos diversos da história e como as diferentes leituras, acumuladas através do tempo, tornaram possível a fixação de uma alteridade indígena que padroniza inumeráveis etnias na ideia unificada de um ser índio. |