Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Gasperin, Mariana Vitória |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17137/tde-04082021-142631/
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Resumo: |
O câncer colorretal é a terceira neoplasia em incidência em todo o mundo, constituindo a segunda causa de óbito por neoplasia. A presença de metástases à distância contribui diretamente para essa evolução. A ressecção cirúrgica é o principal tratamento para a doença levando à possibilidade de cura e aumento da sobrevida na doença avançada. No passado recente, o acometimento linfonodal do hilo hepático por metástases, considerado doença extra-hepática, constituía contraindicação formal a ressecção das lesões hepáticas. Este paradigma vem mudando, com o aumento das indicações de hepatectomia. Apesar da expansão dos critérios de indicação cirúrgica, não há estudos conclusivos sobre a indicação e benefício da linfadenectomia do hilo hepático de rotina, em especial a médio e longo prazo. Este estudo tem o objetivo avaliar o impacto da realização de linfadenectomia do hilo hepático de rotina em vigência de metástases hepáticas de câncer colorretal. Foi realizado estudo retrospectivo com dados retirados do prontuário eletrônico no Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto de pacientes submetidos a hepatectomia com e sem linfadenectomia hilar hepática para tratamento de metástases hepáticas de câncer colorretal entre janeiro de 2005 a fevereiro de 2017. Os grupos foram comparados entre si quanto aos dados demográficos, características do tumor e desfecho (tempo cirúrgico, tempo de internação, sobrevida e recidiva). Não houve diferença estatísticas entre os grupos no que tange as características gerais dos pacientes, características do tumor, sobrevida e recidiva tumoral. Houve diferença estatística quando comparado o tempo operatório, com os pacientes submetidos a linfadenectomia apresentando tempo operatório mais longo, sem, no entanto, diferença quanto ao tempo de internação. Não houve diferença estatística no que tange a sobrevida entre os grupos submetidos ou não a linfadenectomia. Alguns fatores supostamente podem estar implicados em maior risco para acometimento do hilo hepático, tais como diâmetro, número de lesões e presença de invasão vascular pela metástase. Pacientes com linfadenectomia positiva para metástase tiveram pior prognóstico com menor sobrevida. |