Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Poloni, Joice de Faria |
Orientador(a): |
Bonatto, Diego |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/193598
|
Resumo: |
O desenvolvimento do câncer colorectal (CCR) é frequentemente derivado de lesões não-cancerosas chamadas de pólipos que podem evoluir para um estado maligno quando não ressectados. Grandes avanços têm sido feitos na tentativa de compreender as diferenças adquiridas pelas células malignas, como a identificação de alterações genéticas e epigenéticas, modificações do perfil transcricional e a influência do microambiente. Com essas observações, foi possível definir as características presentes em uma condição maligna, as quais são definidas como as marcas do câncer. Entretanto, apesar dos avanços no conhecimento propiciarem melhoras no diagnóstico e no tratamento, os pacientes com CCR metastática apresentam uma menor chance de cura pelos tratamentos atuais e, por consequência, uma baixa taxa de sobrevida. Para as células adquirirem a capacidade de disseminar a partir do tumor primário e metastatizar, é necessário a aquisição de um potencial iniciador da metástase, que confere a habilidade de sobreviver em condições extremas, migrar e colonizar outros tecidos. No caso do CCR, a metástase hepática é mais frequente em relação aos outros tecidos devido às características anatômicas do fígado. Dentre todos os mecanismos estudados na caracterização da doença, o estudo do splicing alternativo tem ganhado espaço nas pesquisas oncológicas, na qual distintas isoformas provenientes de um mesmo gene podem apresentar diferentes atividades, contribuindo na obtenção das características celulares necessárias para o desenvolvimento tumoral e para as células malignas disseminarem e colonizarem outros tecidos. Nesta tese de doutorado, foram analisadas as isoformas de mRNA diferencialmente usadas entre os estágios do cólon normal, lesão primária e metástase hepática. Os principais processos alterados pela desregulação do mecanismo de splicing foram adesão celular, migração, sobrevivência e proliferação, morte celular, e resposta imune. Esses resultados demostram a importância de aprofundar o estudo dos mecanismos de splicing e as consequências associadas à troca das isoformas entre condições normais e patológicas, assim como das descobertas de potenciais biomarcadores e posterior desenvolvimento de novas terapias. |