A união do corpo e da alma n\'A estrutura do comportamento

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Fujita, Natália Giosa
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8133/tde-03032015-121613/
Resumo: Procuramos mostrar como a primeira das teses doutorais de Merleau-Ponty, A Estrutura do Comportamento, torna possível o retorno ao problema clássico da união do corpo e da alma, uma vez que, ao mesmo tempo em que faz a crítica do empirismo mecanicista que embasa as tentativas científicas (da neurofisiologia e da psicologia) de dar conta da vida orgânica e do comportamento, descobre nas descrições destes fenômenos um meio original em relação ao para-si suposto pelo criticismo como explicação e fundamentação última do conhecimento e limite para o que se pode dizer sobre o ser. Procuramos ademais sugerir as limitações do quadro conceitual em que o corpo e suas realizações, dentre as quais especialmente a percepção, podem voltar a desempenhar um papel decisivo na interrogação filosófica, em especial pela ênfase, a nosso ver excessiva, que o autor faz recair sobre a articulação entre símbolo e verdade e pela falta de descrição positiva da articulação entre as formas chamadas inferiores do comportamento ligadas ao instinto, à vida orgânica e a uma temporalidade circular - e o nível simbólico remetido à verdade, à liberdade e à História