Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Nogueira, Carlos César Pereira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11143/tde-18112008-101602/
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Resumo: |
As minimelancias foram desenvolvidas para atender a uma demanda por frutos de menor tamanho, mais fáceis de transportar e mais adequadas ao consumo de pequenas famílias. A produção comercial de melancia sob cultivo protegido no Brasil ainda é incipiente. O cultivo vertical, mesmo que dispendioso em razão da demanda de mão-de-obra, facilita as operações nos tratos culturais e permite ganho em produtividade por meio do aumento da densidade de plantas, além de melhorar a qualidade de frutos. Para esse sistema de produção de melancia, pouco se dispõe de informações técnicas. Foram realizados dois experimentos: o primeiro visando determinar a demanda evapotranspirativa, a eficiência de uso da água e os efeitos de cinco níveis de nitrogênio e cinco níveis de potássio em de três relações N: K, na produção e qualidade de frutos; o segundo experimento teve o objetivo de avaliar os efeitos de três tratamentos de fertilizantes em três sistemas de condução de planta e a obtenção das curvas de acúmulo de massa seca e acúmulo de nutrientes. No primeiro ciclo observou-se uma tendência de a relação 1:2 ser mais produtiva e, também, de as doses próximas às mais baixas produzirem mais. Com relação à demanda evapotranspirativa, o maior consumo diário registrado foi de 1,295 L, enquanto o consumo total médio ao final do ciclo foi de 26,48 L planta-1, com eficiência de uso da água de 21,8 L kg-1, melhor que os resultados mais promissores encontrados na literatura. No segundo ciclo, os sistemas de condução de plantas 1 e 3 foram mais precoces em até 22 dias e o sistema de condução 2 proporcionou maior produtividade e maior acúmulo de massa seca para as três soluções nutritivas. Em ordem decrescente, o acúmulo de nutrientes apresentou respectivamente: K > N > Ca > P > Mg > S > Fe > Mn > Zn > B > Cu. O custo de produção de um ciclo nesse sistema foi de R$ 17.538,82, sendo 60,47 % o custo da infra-estrutura física. Baseando-se na menor produção prevista, o preço de mercado não deve ser inferior a R$ 0,77 kg-1 para o produtor cobrir seus custos. |