Mortalidade neonatal em Maringá - PR, 1997-2000

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2002
Autor(a) principal: Serafim, Deise
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6136/tde-22122020-170754/
Resumo: Objetivo. Identificar os fatores de risco para a mortalidade neonatal no município de Maringá-PR. Método. Estudo de caso-controle onde foram analisados os óbitos neonatais ocorridos em Maringá-PR, no período de janeiro de 1997 a dezembro de 2000. Foi considerado caso todo recém-nascido (RN) vivo, nascido em hospitais de Maringá, filho de mãe residente, de gestação única, cuja morte tenha ocorrido antes de completar 28 dias de vida. Os controles foram selecionados, por sorteio aleatório, entre os nascimentos hospitalares ocorridos em Maringá, no mesmo período, filhos de mães residentes, de gestações únicas e que sobreviveram ao período neonatal. A população de estudo foi de 120 casos e 240 controles. As variáveis estudadas referentes ao RN foram: sexo, peso ao nascer, duração da gestação, Apgar no 1° e 5° minutos, idade ao morrer e causa básica de morte; referentes à mãe: idade, escolaridade e estado conjugal; da assistência: número de consultas de pré-natal, tipo de parto, fonte financiadora e hospital de nascimento. Resultados. As mortes se concentraram no primeiro dia de vida (52,5%) e as afecções do período perinatal foram as principais causas das mortes estudadas (73,11%). Na análise univariada, apresentaram-se associados à mortalidade neonatal o sexo masculino (OR=1,93), o baixo peso (<2500g, OR=98,62), a duração da gestação <37 semanas (OR=23,63), o Apgar no 1° e 5° minutos <= 6 (OR=70,68 e OR=193,00, respectivamente), a idade materna <20 anos (OR=2,01) e >=35 anos (OR=1,94), o nascimento em hospital público (OR=3,02) e a internação pelo SUS (OR=1,99). Todavia, na análise multivariada, confirmaram-se como fatores de risco apenas o baixo peso ao nascer e escores de Apgar <=6 no 1 ° e 5° minutos. Conclusões. Os resultados do estudo indicaram como principais fatores de risco para a mortalidade neonatal o baixo peso ao nascer e a prematuridade. Esses fatores estão associados à necessidade de adequação da assistência oferecida à gestante, parturiente e neonato em Maringá.