Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Molina, Fabio Silveira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8136/tde-10042013-105124/
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Resumo: |
O tema central desta tese se assenta no papel dos mega-eventos no processo de produção do espaço urbano do Rio de Janeiro desde o início do século XX, marcado pela produção da Paris dos Trópicos, até o momento atual inerente à produção da Cidade Olímpica. Os mega-eventos, configurando-se como verdadeiros espetáculos de ampla abrangência e visibilidade, são acompanhados de megaprojetos urbanos e induzem a diversas intervenções espaciais nas cidades, manifestadas materialmente através da construção de edificado, obras de infraestrutura, conquista de novos terrenos e ressignificações de usos e funções de áreas inteiras. Neste sentido, a partir de seus desdobramentos espaciais, compreende-se a importância que os mesmos possuem nos processos de fragmentação espacial, ao produzir parcelas do espaço valorizadas e vendidas enquanto solo urbano e, ainda, no reforço ou consolidação de áreas de centralidade, por induzir à concentração de investimentos e pessoas, e dinamizar o comércio, os serviços e os fluxos diversos no espaço intra-urbano da cidade, nossa escala de análise. Esta reflexão partiu da identificação do primeiro mega-evento realizado no Rio de Janeiro, a Exposição Nacional de 1908, seguida de outros cujas expressões concretas materializaram-se na cidade, impactando a estrutura urbana carioca em diferentes momentos, a saber: a Exposição Internacional de 1922, a Copa do Mundo de 1950, a Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento (Rio-92), os Jogos Pan-Americanos de 2007 e, uma vez que o Rio de Janeiro sediará os Jogos Olímpicos de 2016, nossa análise se estende à estruturação da cidade nos dias atuais, norteada pela realização desse megaevento. |