Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Normann, Tássia Coser |
Orientador(a): |
Soares, Paulo Roberto Rodrigues |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/218019
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Resumo: |
Trabalhamos com o fenômeno da financeirização da economia imobiliária para explicar neste trabalho as diversas formas de atuação do capital financeirizado global influenciando agentes produtores do espaço urbano, dinâmicas imobiliárias e produção da cidade. Utilizando como exemplo a realização da Copa do Mundo de Futebol (FIFA) masculino no Brasil 2014, apresentamos o estudo de caso do Complexo Multiuso “Arena do Grêmio / Bairro Liberdade” na metrópole de Porto Alegre. Sugerimos que o estádio, de modelo arena multiuso, inseriu-se em um megaempreendimento surgido no cenário de tolerância exacerbada e valeu-se de prerrogativas em prol do cumprimento da “Matriz de ResponsabilidadesFIFA”, configurando um Estado-de-exceção, apesar de sequer ter sido utilizado para partidas oficiais. Com o empreendimento inacabado, interessa-nos detalhar a origem desse processo e seu desenvolvimento para conectar diferentes esferas de atuação do capital global e suas estratégias às características do empreendimento que sejam responsáveis pelos impactos absorvidos pela população local e problemas experimentados no seu cotidiano. Os resultados confirmaram que essa postura permissiva do poder público se relaciona com a busca da exposição propiciada durante o evento e condiz com a chamada guerra dos lugares, regularmente associada ao modelo de gestão empresarial,também apresentado pela administração pública desse nível nos últimos mandatos, ambas características do padrão internacional de financeirização do capital. |