Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Anchieta, Natália Machado |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47132/tde-05112020-194001/
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Resumo: |
O comportamento de aplicar maquiagem e alterar a aparência é um modelo ideal para testar a interação entre as concepções culturais com os componentes biológicos subjacentes à atratividade física. Estudos anteriores relacionaram o uso de maquiagem com a autoestima geral em mulheres, assim como, com uma mudança de comportamento em homens. Além disso, pesquisas sugerem que a modificação de aparência influencia o comportamento das mulheres e suas autopercepções, porém, isso nunca foi estudado de forma experimental. O objetivo deste trabalho é analisar se alguns aspectos psicológicos influenciam ou podem ser influenciados pelo uso de maquiagem, e se a autopercepção das mulheres é alterada durante o uso de maquiagem em diversas intensidades. Para isso, realizamos dois estudos a partir da perspectiva etológica. O primeiro consiste na variação interindividual no uso de maquiagem (ver Capítulo 1), verificada através da resposta de questionários aplicados online sobre frequência de aplicação e gastos com cosméticos, autoestima pessoal e social, dados sociodemográficos, desejabilidade como parceira, competição intrassexual, sociossexualidade e Dark Triad (N = 1887; Midade = 31,08 anos). No segundo estudo, experimental, 50 mulheres compareceram ao laboratório (Midade = 24,26 anos) para terem a aparência de seus rostos alterada, em diversas condições experimentais (sem maquiagem, placebo, e níveis baixo, médio, alto I e alto II de maquiagem), por uma maquiadora profissional (ver Capítulo 2). Em cada nível de maquiagem, as participantes preenchiam autoavaliações sobre como se sentiam (sendo: autoestima, atratividade, saúde, idade, competência, confiança, dominância, feminilidade e satisfação com a aparência). Como resultado do Estudo I, encontramos uma correlação positiva entre o narcisismo e o uso de cosméticos, e uma correlação da frequência de uso com a autoestima social. No Estudo II, não houve correlação dos níveis mais altos de maquiagem com o Dark Triad, mas percebemos um aumento linear da autoestima entre as condições experimentais. A satisfação com a aparência não apresentou diferença entre as fases placebo e as fases com maquiagem, mas ambas foram maiores que a fase sem maquiagem. A partir dos demais resultados encontrados, elaboramos dois manuscritos de artigos científicos, sobre cada um dos estudos (Capítulos 3 e 4, respectivamente), que foram submetidos em revistas internacionais de psicologia. Nossos resultados sugerem que tanto a visualização do rosto maquiado quanto a expectativa de estar maquiada alteram positivamente (em sua maioria) como as mulheres se percebem pessoal e socialmente |