Voz poética e voz política em Diário de um ano ruim de J. M. Coetzee

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Ribeiro, Carlos José Mendes
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Voz
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/100/100135/tde-21122020-215135/
Resumo: A presente dissertação dedica-se ao estudo da voz poética e da voz política no romance Diário de um ano ruim (2007) de J. M. Coetzee. Inicialmente, a investigação se detém na contextualização da produção literária e intelectual do autor, trabalhando com as categorias de campo, competência linguística e paratopia, com base nas leituras de As regras da arte (1992), A economia das trocas linguísticas (2008), de Pierre Bourdieu e O contexto da obra literária (2001), de Dominique Maingueneau, respectivamente. Em seguida, a pesquisa direciona a atenção para a obra Desonra e para a Segunda fase ficção australiana, destacando-se as características em Diário de um ano ruim que evidenciam a condução da voz física e narrativa para o desenvolvimento do romance. Entre os elementos analisados acerca da voz, evidencia-se a relação da voz com o corpo, com a autonomia do intelectual e a condição da voz feminina diante do poder masculino. Por fim, investigam-se os discursos proferidos pela vozes dos personagens JC, de um escritor envelhecido e de Anya, uma jovem imigrante filipina