Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Paula, Vitor Guarçoni de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/25/25146/tde-25112015-113732/
|
Resumo: |
As cerâmicas à base de dissilicato de lítio apresentam propriedades mecânicas, resistência química, biocompatibilidade, baixo índice de acúmulo de placa e resultados estéticos favoráveis. Entretanto, sua resistência à fadiga e probabilidade de sobrevida (confiabilidade) em sua forma estratificada e monolítica ainda é pouco conhecida. Este estudo tem como objetivo investigar a confiabilidade e o modo de falha das coroas estratificadas de dissilicato de lítio com e sem modificação do desenho da infraestrutura e de coroas monolíticas quando submetidas ao ensaio de fadiga por intermédio da ciclagem dinâmica em água. Trinta coroas foram divididas em 3 grupos: IEC (coroas estratificadas com infraestrutura convencional), IEM (coroas estratificadas com infraestrutura modificada) e MON (coroas monolíticas). Para os grupos IEC e IEM as infraestruturas apresentavam espessura de 0,8 mm. No entanto, no desenho modificado era adicionado uma cinta lingual de 2 mm de altura conectada a postes proximais de 3,5 mm de altura, ambos com 1,3 mm de espessura. As MON eram compostas inteiramente de dissilicato de lítio e apresentavam espessura oclusal de 1,5 mm. As coroas foram cimentadas em troqueis de resina composta e submetidas a ciclagem dinâmica em água (30-300 N). Um endentador monolítico de dissilicato de lítio aplicava carga axial sobre a crista marginal mesial até a fratura, e posteriormente na crista distal. Ao final, as coroas eram analisadas em estereomicroscópio e no microscópico eletrônica de varredura (MEV) para caracterização e classificação dos danos. As falhas encontradas nas coroas foram registradas a cada 125.000 ciclos. A distribuição Weibull a 2 parâmetros (Synthesis 9, Weibull ++; Reliasoft, Tucson, AZ, USA) foi utilizada para calculo da probabilidade de sobrevida em 1, 2 e 3 milhões de ciclos. Comparações entre os grupos também foram realizadas com o módulo de Weibull e a resistência característica (número de ciclos decorrido até a fratura). Tanto em 1 quanto em 2 milhões de ciclos, a probabilidade de sobrevida foi significativamente baixa para as IEM em relação as MON e as coroas IEC não apresentaram diferença entre as IEM e MON. Em 3 milhões, apenas as coroas monolíticas mantiveram a confiabilidade, considerandoque diminuiu significativamente para as estratificadas, independente da modificação da infraestrutura. Fraturas envolvendo os postes proximais e/ou a cinta lingual foram observadas para as IEM, enquanto as IEC o modo de falha predominante foi a fratura coesiva da porcelana de revestimento. As MON também apresentaram fraturas coesivas. As marcas fractográficas identificaram a superfície de contato com o endentador como origem das fraturas. Em conclusão, a alta confiabilidade foi observada para as coroas MON em 3 milhões. As coroas estratificadas não se beneficiaram da modificação das infraestrutura, pois não houve diferença na confiabilidade entre elas nos 3 tempos avaliados. Além disso, o modo de falha no grupo IEM não restringiu a fratura coesiva da porcelana, com presença de fraturas na infraestrutura. Falhas coesivas foram observadas apenas na porcelana de revestimento das IEC e na cerâmica no grupo MON. |