Microscopia confocal a laser na avaliação in vivo da gengivite descamativa: padrões no penfigóide das membranas mucosas, pênfigo vulgar e líquen plano oral

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Cesar, Sabrina Sisto Alessi
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5133/tde-18062015-130537/
Resumo: Introdução: Gengivite descamativa (GD) se refere a uma manifestação clínica associada com diversas doenças mucocutâneas. Suas causas mais comuns são penfigóide das membranas mucosas (PMM), pênfigo vulgar (PV) e líquen plano oral (LP). A diagnose específica é melhor estabelecida através de avaliação histopatológica e de imunofluorescência. Objetivos: Examinar casos de gengivite descamativa utilizando microscopia confocal a laser e comparar os achados com aqueles encontrados na gengiva normal. Além disso, comparar os achados de microscopia confocal da gengivite descamativa com os da histopatologia convencional das lesões biopsiadas a fim de estabelecer critérios para este método diagnóstico não invasivo. Método: Doentes com manifestações clínicas de gengivite descamativa foram incluídos, totalizando quarenta e três casos. A microscopia confocal foi realizada na gengiva de um indivíduo saudável e nas lesões gengivais. Todas as lesões sem exame histopatológico prévio foram biopsiadas a fim de permitir uma correlação entre a microscopia confocal e a histopatologia. Resultados: O exame de microscopia confocal das lesões suspeitas de penfigóide das membranas mucosas revelou uma separação ao nível da junção dermo-epidérmica, preenchida por pequenas estruturas brilhantes, interpretadas como hemáceas. Os aspectos histopatológicos e de imunofluorescência confirmaram o diagnose. Para os casos de pênfigo vulgar, os achados da microscopia confocal foram de fenda intraepitelial com células arredondadas interpretadas como queratinócitos acantolíticos. Hiperqueratose e espongiose, associadas com infiltrado inflamatório, caracterizado por células pequenas e brilhantes permeando a estrutura intraepitelial de queratinócitos conhecida como favo de mel foram vistos no líquen plano. Estruturas arredondadas pouco brilhantes, interpretadas como queratinócitos necróticos, e estruturas estelares também pouco brilhantes, interpretadas como melanófagos, foram encontrados na derme. Conclusões: Propõe-se o uso da microscopia confocal como uma ferramenta adicional no diagnose e avaliação da gengivite descamativa