Avaliação do potencial oncogênico e imunomodulador de células estromais mesenquimais com trissomia 5

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Marodin, Maria Susana Joya
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/41/41131/tde-29112022-161747/
Resumo: Células estromais mesenquimais (MSC) podem ser isoladas e expandidas para uso em terapia celular. Durante o processo de expansão, podem surgir alguns clones aneuploides em suas populações, que geralmente são descartadas devido ao receio da aneuploidia poder contribuir com a formação de tumores nos pacientes. Entretanto, estudos que demonstram o potencial tumorigênico de MSC, utilizam células que já sofreram transformação neoplásica durante expansão in vitro. Na realidade clínica, células que demonstram sinais de transformação não são candidatas a infusão no paciente. Sendo assim, é mais relevante para o contexto clínico saber se MSC não transformadas, mas com clones com aneuploidias, incluindo a trissomia 5, poderiam dar origem a tumores nos pacientes e se são capazes de manter sua propriedade terapêutica. Para tanto, o potencial tumorigênico e imunomodulador de MSC com clones da trissomia 5 (MSC-T5) que surgiram espontaneamente durante expansão para uso clínico foi avaliado. Células tumorais, MSC-T5 e MSC euploides tiveram seu crescimento populacional, proliferação e senescência celular avaliados comparativamente. A potência imunomoduladora foi avaliada por expressão gênica em reposta a estimulação com IFNγ e o potencial tumorigênico in vivo foi investigado por injeção subcutânea das células em camundongos Balb c/ NUDE. MSC-T5 não demonstrou potencial oncogênico in vitro, pois apresentaram baixo potencial proliferativo e senescência precoce em relação aos controles, resultando em baixo potencial de expansão. Sua resposta transcricional ao IFNγ é compatível com MSC com potência imunomoduladora e não demonstraram potencial tumorigênico in vivo. Portanto, MSC-T5 são mais seguras e potentes do que previamente imaginado para uso clínico.