Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Funaro, Cristiane Lauretti |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5167/tde-09102024-145722/
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Resumo: |
A incidência de infarto do miocárdio e morte súbita cardíaca (MSC) é elevada em indivíduos com Diabetes Melito Tipo 2 (DM2). Estratégias para a prevenção de arritmias fatais frequentemente se mostram insuficientes, destacando a necessidade de ferramentas diagnósticas não invasivas adicionais. O índice de heterogeneidade da onda T (TWH) mede variações na repolarização ventricular e emergiu como um preditor promissor para arritmias ventriculares graves. Embora o ensaio EMPA-REG tenha evidenciado redução na mortalidade cardiovascular com empagliflozina, os mecanismos subjacentes permanecem não elucidados. Este estudo investiga o potencial da empagliflozina em mitigar a instabilidade elétrica cardíaca em pacientes com DM2 e doença arterial coronariana (DAC), examinando alterações no TWH. Foram incluídos 90 pacientes ambulatoriais adultos com diagnóstico de DM2 e DAC, apresentando um TWH inicial superior a 80 V, indicativo de elevado risco de MSC. Avaliações clínicas e eletrocardiográficas foram realizadas no início do estudo e após quatro semanas de tratamento com 25mg diários de empagliflozina. O TWH, quantificado a partir das derivações V4, V5 e V6 utilizando técnica validada, constituiu o desfecho primário, buscando-se detectar alterações significativas (p<0,05) neste índice após o tratamento. A aderência satisfatória ao tratamento contribuiu para redução significativa na pressão arterial, sem impactar a frequência cardíaca. De forma consistente, o tratamento proporcionou diminuição significativa do TWH mediano, de 116 para 103 V (p=0.01). Esses achados sublinham a capacidade da empagliflozina em minimizar a heterogeneidade da repolarização ventricular em pacientes com DM2 e DAC, indicando potencial diminuição no risco de arritmias severas e MSC. Ainda, sugerem uma promissora abordagem terapêutica, ampliando o conhecimento sobre os efeitos positivos da empagliflozina nesse grupo de pacientes |