Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Mantovani, Verônica de Oliveira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/58/58133/tde-05122022-103150/
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Resumo: |
O presente estudo analisou, por meio de imagens adquiridas com tomografia computadorizada de feixe cônico (TCFC), o número de raízes e classificou a configuração dos canais radiculares, conforme a classificação de Vertucci, em molares inferiores de uma subpopulação brasileira. Verificou ainda, a influência do gênero e idade na configuração dos canais radiculares, bem como se a variação anatômica ocorria bilateralmente. Foram analisadas 2.400 imagens de dentes molares inferiores (600 de cada molar), obtidas de 600 pacientes (n=600). A amostra foi avaliada por visualização dos planos sagital, axial e coronal. O teste de Kappa foi aplicado para verificar a concordância inter e intraexaminadores (concordância substancial). Os dados foram anotados em planilha na forma de análise descritiva e analisados estatisticamente, com nível de confiança de 95%. Aplicou-se o teste de Spearman para correlacionar gênero e número de raízes e teste de Wilcoxon para comparação da configuração dos canais com gênero, idade e ocorrência de bilateralidade da configuração (α=5%). Os molares inferiores apresentaram prevalência de duas raízes, tanto em homens (34,09%) quanto em mulheres (58,46%). Na raiz mesial houve predomínio de configuração tipo IV no primeiro (PMI) (70,15%) e segundo molar (SMI) (67,70%). Na raiz distal foi a do tipo I, tanto no PMI (83,12%) quanto no SMI (83,15%). No geral, houve baixa incidência de molares com uma (4,5%) e três raízes (2,95%). Molares com 3 raízes apresentaram configuração tipo I nas raízes distal e distolingual, independentemente do lado e do gênero. Não houve relação do gênero com o número de raízes (P<0,05), porém a idade interferiu na configuração dos canais (P>0,05). Concluiu-se que o padrão dos molares inferiores nessa subpopulação é de duas raízes e três canais radiculares, apresentando configuração tipo IV na raiz mesial e tipo I na distal. Molares com raiz única tendem a apresentar canal em forma de \"C\" e são principalmente encontrados em mulheres. A configuração dos canais radiculares se altera com a idade A ocorrência de bilateralidade das configurações é bastante frequente. |