Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Petnys, Alexandre |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5160/tde-06012022-134526/
|
Resumo: |
Introdução: o uso crescente de angiotomografias computadorizadas tem resultado em diagnósticos mais frequentes de compressão do tronco celíaco pelo ligamento arqueado mediano. Os sinais de compressão têm sido descritos como estenose do vaso e aspecto em gancho ou J nas reconstruções sagitais. A importância do sinal do gancho, no entanto, não foi documentada em estudos da anatomia normal do tronco celíaco. Métodos: foram revistas angiotomografias de 344 doadores renais assintomáticos, sem história de dor abdominal ou perda ponderal mensurando-se o ângulo de emergência do tronco celíaco em relação à aorta e o ângulo de dobra em direção cranial ou caudal do tronco antes da sua primeira ramificação. Os valores dos ângulos foram correlacionados com medidas antropométricas dos indivíduos como peso, altura e índice de massa corpórea. A ocorrência de estenose > 50% na porção proximal do tronco celíaco, atribuída à compressão pelo ligamento arqueado mediano foi determinada na amostra. Resultados: as medidas dos ângulos foram obtidas em 321 indivíduos. O tronco celíaco apresentou emergência da aorta em ângulo < 90 graus em todos os pacientes (variação 7-83 graus), e < 45 graus em 292 (90%). O ângulo de dobra variou de 66 a 208 graus. Antes de sua primeira ramificação o tronco celíaco apresentou desvio cranial em 306 (95%) dos pacientes, permaneceu sem desvio em somente um dos casos e apresentou desvio caudal em 14 (4%). O ângulo de emergência apresentou correlação positiva com o peso corporal nas mulheres. O ângulo de dobra apresentou correlação negativa com o peso corporal em homens e mulheres. O índice de massa corpórea apresentou correlação positiva com o ângulo de emergência e correlação negativa com ângulo de dobra em ambos os sexos. Estenose > 50% da porção proximal do tronco celíaco foi encontrada em 11 casos (3,4%). Em somente 2 destes foi observada uma angulação cranial muito acentuada do tronco celíaco, o que poderia ser interpretado como formato ou sinal de gancho ou J. Conclusões: a anatomia normal do tronco celíaco, analisada em imagens de angiotomografia, mostra frequentemente trajeto inicial caudal seguido de inclinação cranial não acentuada. Compressão do tronco celíaco pelo ligamento arqueado mediano é rara e o sinal descrito como gancho é pouco frequente nesses pacientes com compressão. O aspecto assemelhando-se a um gancho ou formato em J não deve ser interpretado, portanto, como resultante de compressão extrínseca |